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Bloco De Notas com João Vieira (Bracelet Edition)

PokerPT.com Season 7 Episode 1

Aproveitámos a estadia em Las Vegas para colocar em dia a conversa com João Vieira e da mesma, cheia de assuntos interessantes, fizemos o primeiro podcast vídeo que pode ser visto no nosso canal do Youtube.

Num ano em que entre os muitos resultados de relevo o madeirense saiu vitorioso nas Triton Poker Series e nas World Series Of Poker.

Alguns dos temas de conversa foram:

  • A importante sequência de resultados positivos desde as Bahamas;
  • Análise da importância das interações e trocas de conhecimento com outros jogadores de elite;
  • Reflexão sobre como se preparar mentalmente para torneios com buy-ins extremamente altos;
  • Explicação sobre a gestão de bankroll e responsabilidade financeira no poker profissional;
  • Discussão sobre como o poker é um jogo infinitamente complexo de onde saiu a frase "os melhores são os menos maus";
  • e mais...

Segue-nos nas redes sociais, Instagram, Facebook, Twitter, Youtube e Twitch.

Speaker 1:

Pessoal. Muito bem-vindos então aqui à primeira edição do vídeo do Bloco de Notas. É a enésima participação de João Vieira. Não que eu goste particularmente de ti, mas tu és um gajo chato, ganhas coisas. Há motivos de interesse? então nós temos de falar com ele. Este formato de vídeo não deveria ter começado aqui em Las Vegas, mas decidimos Para-se-nos. Bem, aconteceram coisas bonitas, como diria Artur Jorge, e então tenho aqui João Vieira. Muito obrigado por teres aceito mais uma vez o convite.

Speaker 1:

Vamos fazer muitas vezes tipo podcast, não tínhamos visto. E tal é dar aquelas boas vidas. Então Bloco como é que tens passado Mal, tenho passado mal, tenho passado mal. É aquela coisa do jet lag tentado difícil, mas isso não são coisas para assim de muito interesse, tu tens passado bem, eu tenho passado bem, não posso me queixar em Vegas passaste bem.

Speaker 1:

As pessoas lembram-se como estava a dizer que és um gajo chato, és tão chato, ganhas tantas vezes, se calhar até já se esqueceram da gênese deste convite, que foi uma insira, um adjetivo vitória na Stryton que deixou, como diria, o Bologna, já se foi de recuantão tem sido uma run 8 meses de carreira, vamos dizer assim.

Speaker 2:

Começou nas Bahamas também, já com o segundo lugar e desde aí tem sido uma run 8 meses de carreira, vamos dizer assim começou nas Bahamas também, já com o segundo lugar e desde aí tem sido ainda não tem tido muitos pequenos intervalos, mas tem sido aquela run que um gajo estava a procurar já há uns anos.

Speaker 1:

Por isso não posso queixar tem corrido bastante bem o trabalho foi feito e agora, agora que não é bem, agora, agora estes frutos já foram colhidos outros frutos. Eu faço estas coisas de propósito, porque é assim.

Speaker 2:

O que é que aconteceu o João nas bramas perdeu para o Foxen e depois agora nesta vitória, mas ganhaste outros frutos também, atenção, certo, mas perdeu para o Foxen, mas ganhaste outros frutos, mas há sempre aquela do querer aqui ajustar aqui alguma de uma forma muito 150k.

Speaker 2:

Estava lá também o Fedor também, na verdade aquele repetício ali meio doze de gajos, mas tem que ganhar. O WhatsApp ainda ficou ali meio atravessado. Mas é, isso é a maneira como um gajo vê as coisas. Foi um segundo lugar bastante importante. Tinha sido um ano bastante fraco. O ano passado as coisas ainda eram-se ali por volta do BSOP. O BSOP foi o que arrancou isto tudo. Na verdade fiz 3 ou 4 final tables, depois fui para as Bahamas, lá no, e desde aí ainda não parei. O gajo também trabalha para isto, é para procurar e se meter em situações de ter estas ranos, de ter esta, esta sorte que se trabalha e procura, como é óbvio e pronto. E um gajo também tem que trabalhar para sequer estar lá tempo suficiente para ver se ela bate. Mas era algo que eu achava que podia acontecer, ou que até podia acontecer, e um gajo fandeu ali a subir montanha, a subir montanha à espera que chegar ali, à espera de chegar lá em cima. Mas felizmente cheguei e a vista de lá de cima é bonita.

Speaker 1:

É bonita, não é, é bonito, não é? Pois, bom, chegou, podia ter chegado antes, Diria eu que não deves ter mudado grande coisa naquilo que é a preparação, o estudo, etc. Etc. Etc. Tu fazes uma. Eu sei que tu não expões, mas fazes uma vida, uma vida regrada, com muita coisa que se calhar.

Speaker 1:

Outras pessoas gostam muito de andar nas redes sociais 24x7 a partilhar. Eu acho que tu optas mais por fazer do que propriamente, por partilhar deste convívio que também existe nestes eventos, e quando digo convívio, não é o convívio do copo mas da troca de impressões, porque eu acho, sim, quando cheguei, curiosamente, quando eu cheguei a Vegas e te encontrei, estavas a falar com o Foxen e pá, para mim e eu digo sempre estas coisas porque as pessoas já começam a chamar-me velho, mas para mim é muito gratificante ver pessoas que não têm, entre aspas, nada a ver comigo. Mas jogadores portugueses, nesta troca de galhardetes, com aqueles gajos que são conhecidos e reconhecidos internacionalmente, olhados de igual para igual, pá, acho que ninguém ali olha mais acima, mais abaixo, olham isso e tu vais ver alguma coisa dessas conversas que tens com eles, porque esta malta anda sempre à procura daquele pequeno, aquela virgulazinha para o Eds, é interessante isso para ti.

Speaker 2:

É interessante isso para eles, sendo o Amandema. O Amandem é uma música muito reconhecida. Diz Mel E-Mail She Get No Reply. Alguém diz-lhe que ele não é top 5, que é o Mel E-Mail, que é um um dos grandes fundadores da cultura do hip hop. E o Eminem, numa música, diz Mel E-Mail, she Get No Reply. That Bitch Is A Legend, ao qual o Manoel responde bitch, who am I? nesse sentido, acho que sim, acho que eles também. Claro, um gajo que quando tem esse tipo de conversas, é uma conversa que vai sempre buscar muita coisa e aprender muita coisa. Ao estar muitos anos junto de jogadores muito bons, alguns mais próximos, outros mais chegados, estar ali nessa competição e é esse aço que afia, o aço não dá para ser, nem querer ser dos melhores de um certo fiel. Se não tiveres esse contato com essas pessoas, às vezes seres amassado por esses gajos que também faz parte um dia da caça, outro do caçador.

Speaker 2:

Mas óbvio ninguém ganha sempre. De vez em quando passas o ferro, de vez em quando leves com o ferro, não há grande. Quem está na luta sabe que isso acontece. Especialmente quem passa muito tempo em TV Tables sabe que vai acontecer esse tipo de situações em que às vezes vais tu parecer um grande jogador, às vezes vais meter o, vais levar com o parede, não é, vais ser passado a ferro e então é só algo que tem. Já estou há muitos anos nesse tipo de círculos.

Speaker 2:

E isso ajuda bastante. Cada vez que nós chegamos a uma fase, a um grupo novo ou seja, primeiro um gajo está ali e depois sobe para os 200. É diferente, Mas depois sobes para um capa também e já não é a mesma coisa. Depois jogas o 10 capa. 10 capa a 300 pessoas é uma coisa, mas o 10 capa de 30 pessoas já não é A coisa.

Speaker 2:

depois começa a afunilar e começas meio que a aprender como é que todos os ecossistemas têm particularidades. Têm particularidades de estilo de jogo, têm particularidades de dinâmicas. Têm os bainos. Não é a mesma coisa. A malta jogam 250k de frente jogam 25k e depois jogam 10k de frente, a jogo ao 100k, para entender o momento das coisas. A malta diz muito que o futebol é o momento, mas o póquer também é em que momento este gajo está, em que momento este gajo não está. É por isso que nós só sabemos das fofoquices todas quem é que está em down swing, quem não está, quem ganhou? quem é que se ferrou, quem é que fedeu-se na cripta, quem é que está cheio e todas essas coisas. Com esses anos todos acabam por criar não só um conhecimento, muito que no princípio não tens, demora mais um pouco e também aí começas a aprender como é que vais melhor conseguir performar nestes tipos de ciclos. Então esse convívio não só é importante para um nível de performance, como depois, com o passar dos anos, ficam os teus amigos acabam por ser a malta.

Speaker 1:

Com quem tu mais tempo estás à parte daquilo, que será a tua família, os teus amigos, mas no trabalho, que é uma grande parte da tua vida. Tu passas ali 12 horas no mínimo por dia com aqueles gajos.

Speaker 2:

Passo mais tempo com a malta dos parahullers, do que passo com o meu par, dos meus amigos, ou todos na verdade acaba por ser, e através de competição acabas também a criar um certo respeito a alguns tipos de jogadores, em que há malta que te ajuda a ser melhor, há malta que te desafia, há malta que tu tens que overperformar para atingir o topo do jogo e acaba-se a criar ali um respeito mútuo. Acredito que uma grande parte dos jogadores, porque eles também sabem a dificuldade que é chegar ali e então acabam por respeitar se tu estás nesse nível é porque também precisas do trabalho e então é esse tipo de respeito é aquela coisa do game, recognizes game acho que é um bocadinho.

Speaker 2:

Acabas por criar essa amizade. O foco será um deles. Outro muito especial que eu tenho é o Nicolas o Lena, que nós convivemos muito pouco no dia a dia, mas sempre nos vivemos uma amizade muito profunda, que nós jogamos muitas mãos um do outro outro e é engraçado eu acho que as pessoas a comunidade eventualmente não tem muito essa ideia.

Speaker 1:

Porquê? porque estão a falar aqui das gajas que supostamente não lembra, ali a bater-se pronto nas mesas e pronto, e essas batalhas, todas as pessoas também é mais a saber, precisa saber diferenciar seguir ali um bocadinho as situações.

Speaker 2:

Sim, ninguém acha que o Jason Kuhn vai ser mais mole com quem que seja na mesa por ser teu amigo?

Speaker 1:

O Ben Tolerino, por exemplo, que acabaram os abraços na Stryton. e Não, mas é algo Talvez.

Speaker 2:

por exemplo, se havia um irmão no Stryton, o Seth e o Tolerino, que partilham um escritório e os dois que partilham em ação, a enfiarem as fichas um contra o outro da maneira mais abrupta possível. A amizade acaba muito com o resto do sonho. Também não quer dizer que não possa existir esse respeito, especialmente esse respeito. Eu acho que até é um pouco mais entre jogadores que se respeitam ou julgam do outro. Tem uma alta que tu olha e diz não, este gajo está aqui porque merece. E aí acabas por querer ali um certo respeito. Só está aqui por merece. Eu tive que me sacrificar este túnel também, então eu queria sair ali logo ali. Uma camaradagem que acaba por ficar, então eu diria que é a maior parte das pessoas até acabam por existir uma amizade bastante grande. Nesse círculo pequeno desses torneios, a malta dá-se muito bem e isso é agradável de ver. Podermos competir de forma a guerra, mas é podermos competir de forma, mas depois está tudo ok A guerra, mas.

Speaker 2:

Mas está tudo ok, é um jogo. No fim do dia é um jogo. Acaba o jogo e está tudo ok.

Speaker 1:

E isso que tu estás a dizer leva-me aqui a uma questão que muitas vezes é focada. Nem sei às vezes se é de forma séria a querer realmente abrir uma discussão ou naquela forma só da fofoca, tentar ali mexer um bocadinho nas redes sociais. E tem a ver um bocadinho com essa partilha de ação. Pessoas partilham o escritório e depois vão jogar aquilo. Está tudo feito. A gente ouviu isto muita vez e tu sabes que isso se ouve, tu que estás lá dentro. Acabaste-me responder ao fim e ao cabo antes a esta pergunta, mas alguma vez parece que sentiste alguma coisa destas.

Speaker 2:

Não me lembro de alguma vez que este foi um tema num super-arrolo. Não me lembro de alguma vez que alguém puxou esse tema, algo que falava-se há 10 anos atrás, quando eram os alemães, e assim não me lembro da última vez e se calhar foi a grande Gênesis o gajo com quem eu vejo o quadrinho a enfiar mais fichas é contra o Juan Pardo.

Speaker 2:

Entretanto são amigos há 10 anos, então acaba por ser uma não questão e acho que é uma questão menor do que do que já se falou no passado. Hoje em dia já nem me lembrava que isso era assunto é tal coisa.

Speaker 2:

Tu estás dentro de um círculo onde as coisas estão resolvidas e não existem, mas sabes que cá fora há sempre estas conversas só passas 3 ou só faz 5, estás 60, estás até a carregar para os 3 lugares queres a ganhar, então acaba por ser não, não, não vejo isso e nem vejo sequer nunca estive preocupado que alguém que fosse uma bóbala daquilo contra aquilo e aquilo não está a enfiar fichas.

Speaker 1:

Não é preocupação de ninguém estão a ver, às vezes a malta, às vezes faz estas, faz estas. Como é que diz as coisas? que eles são grandes também o 150k para ganhar.

Speaker 2:

Eram mais de 100 pessoas, uma trocação com 2, 3 jogadores. Estava a perceber uma. Não gostava.

Speaker 1:

Está tudo na TV está tudo à vista e são longas horas que eu bem me lembro deste night de Montenegro. Lembro-me bem, João. Falámos também aí de reconhecimento.

Speaker 2:

Tu és o gajo do galo, tu és o gajo do galo Estou-me a ver. Eu fiquei lá um cachozinho, estavas a fazer o que.

Speaker 1:

E tu chegaste à mesa da TV e foi tipo cinco minutos, foi cinco minutos da mesa da TV.

Speaker 2:

Vamos embora.

Speaker 1:

Não vieram a mesa da vídeo. Ia ter sido um grande bluff, mas não foi. Ia ter sido um grande bluff Quando tu és eliminado.

Speaker 2:

Eu faço, eu faço esse bluff e acontece nós trocamos de mesa e ele diz-me o seguinte à mão com o Sois olha, estava a pensar um minuto. Chegou um ponto e disse já não tenho mais nada para pensar, tenho trigo, vou pagar. E eu pensei aqui está um grande gajo para gozar de trigo, aqui está um grande gajo e pensei olha, este é uma bela merda, meti sushi com sushi com febras.

Speaker 1:

Foi aqui uma coisa merda, queixo da serra por cima. Não é mau, não é.

Speaker 2:

Mas esse é muito negolante. Teve muita coisa para contar.

Speaker 1:

Olha, o Jared, o Blesnik, falaste aí nele, mandou-te aí. Já foste aí ao mundo do hip hop, mandou-te aí uns props, foi qualquer coisa interessante, o Blesnik. Sim, é um gajo E o Blesnik tem a língua afiada, não deixa nada por dizer vale mais.

Speaker 2:

Quando é aquele gajo que é que nós criamos nas últimas World Series começou em Jeju, o de não oeste, a Jeju anterior em que fomos PLDO, e depois temos aqui eu, ele e o Adriano criamos aqui um amizade improvável. Digamos assim e com o Blesznik.

Speaker 1:

Parece-me provável, porque eu lembro do Blesznik há muitos anos.

Speaker 2:

É um bocado estranho, é um boajo estranho mas depois começamos a conhecer o gajo, e na oportunidade que eu vi com ele, fomos jantar e tal até conheci a minha esposa. E é um bacana, o gajo parece assim, tudo esse irado, tudo. Mas depois de conheceres o gajo é até um gajo fixe e então ele também é daqueles ligados aos filhos. Então quando tem uma amizade ali na TV vai ter o fundo extremamente simpático e quando tem um gajo que ele não gosta, nos comentários também é ao contrário também vai ouvir, então acaba nesse sentido por ser.

Speaker 2:

É um pá agradeço. Foi muito simpático nas comentários, mas temos que olhar que que eu sou daqui para dentro, então é um desses gajos que eu podia não ter dito isto e tal, e é que se fomos aqui numa forma diferente, mas faz um grande comentário ali vai forte. Veja que é engraçado eu gosto dele.

Speaker 1:

Ele agora, relativamente a seguir, eu acho que ele está um bocado mais calmo, porque o póquer ele continua a gostar do póquer, mas o negócio lá das cartas, etc. Eu assumo que aquilo seja muito profita da Lila. Então, o póquer do brincar, aquela sepulcro de cartas, bem que não conhece, levando aquelas cartas de jogadores em Portugal. Acho que ninguém liga muito a isso, é para cá, se conhece o Renato trabalha comigo e até gosta bastante.

Speaker 2:

Tem cartas do UFC e do McGregor. Cartas antiga é caríssimo é caríssimo. Sim, sim, há cartas vão 10, 15, 20, sem capa. Sim, sim, cartas de colecção. Não se met que encontrou numa feira na Madeira, numa feira que vendem até animais, merdas, mercado fácil, é um mercado. Sim que encontrou um desses cartões do Ronaldo no Sporting, camisa 28 nas costas. Vendeu por 3k e acho que valia tipo 60 ou 70.

Speaker 1:

É uma história assim qualquer essas merdas são caras, é mais uma, é mais uma, é mais uma, é a cripto, é isto, é aquilo das cartas. É engraçado que eu lembro-me do Jared. Eu acho se não foi em 24, 23, o gajo fazia grande felicidade ao negócio dele. Tanques infinitos com aquela já mostra.

Speaker 2:

Já se estava foi no 100k para o PO do Super Go, em que ele tem todos os timebanks. Ele tem 15 timebanks para pensar aqui há Reis, então lá tem a renda de Eloike e o Stevie Shidwick, ou seja dos gajos que menos falam e o gajo que mais fala. Ele saca das cartas e começa a abrir cartas durante 5 minutos de TV a gastar os timebanks todos.

Speaker 1:

Então para o primeiro espaço que deu, ele é um gajo e está bem pensado, está bastante bem, mas para ele é o estilo dele cada qual, mas precisamos desses gajos.

Speaker 1:

Esses gajos fazem de falta também no pôquer se forem todos, como o Wexton, como o David Peters é não, não dá pá, torna-se enfadonho. Eu agora na Stryton vale a altura de quase cortar os pulsos pá, porque eles pura e simplesmente não abrem a boca. Pá, não é preciso um palhaço na mesa, não é disso que estamos a falar, mas qualquer coisa que possa o gajo está ali para entretener ninguém.

Speaker 2:

O gajo está ali para ganhar dinheiro e as margens são pequenas. Os torneios são turbos, os gajos reikam nos 6% pagam 100, mais chás porque a malta acha que o bairro é aquilo que ali está.

Speaker 1:

Não, aquilo é o que está no price pool.

Speaker 2:

Vocês já pagaram 100 mais chás para a malta ter. Em comparação, o EPT cobra 99 mais 1 e dá 500 paus chegar às horas de volta ou seja. Cobra 99 mais 500, que é uma porcentagem muito pequena de 99 e500 pagas. 500 pagas 0,6%, 55%, enquanto o Triton paga 100 mais 6, é 6 sobre 106 pagas 5,8%. O REC é 10x, sim, mas o REC é 10 vezes mais caro do que o 100k que tu jogaste na semana anterior e a estrutura, em vez de 3 dias são 2 o gajo não está ali para conversar.

Speaker 2:

O gajo está ali para meter mãos.

Speaker 1:

E vais lá para meter as mãos e porque o field ou porque a oportunidade de jogar esses torneios não existe no outro lado. Eu acho que isso não é.

Speaker 2:

Eu acho que primeiro só deixar aqui uma nota bem clara que a malta acaba por fazer uma confusão muito grande. Inclusive, são todos iguais, mas uns são mais iguais do que os outros. A malta acha que quem vai para lá vai para lá gastar guito e vai para lá medir pizzas, não vai lá para ganhar dinheiro, porque há profissionais muito bons, mas também há uns que não são assim tão bons e também há alguns criativos então ninguém vai para lá, ninguém mete-se nas turnêis se não achasse que fosse lucrativo.

Speaker 2:

Agora as margens são menores porque a estrutura do torneio assim o indica. Se tu ganhas por mão, quanto mais mãos jogares tu ganhas, mais ganhas se fores um jogador ganhador e se tiveres a jogar bem, não é. Não é só que fores um jogador ganhador, tens de ser um jogador ganhador naquele dia, porque ninguém te dá o. Se fores o melhor jogador naquele dia, sempre sendo que andava a 2.500 e mandaram o torneio a merda numa jogada ridícula, eu perdi dinheiro. E essa é a parte da responsabilidade que é preciso ter naqueles torneios. A responsabilidade é muito grande porque o paine é alto, os gajos a mão é, a parte do fielde é boa e aí a malta está ali. Vida, só alcançar o Stryton, vem as tuas. Bem, eu tenho muita noção de quais foram as imagens com as últimas mãos que eu joguei nesse stream. Eu tenho que ter cuidado, porque a malta vai se lembrar disso.

Speaker 1:

Tu já disseste aqui várias coisas que claramente indicam que esse tipo de memória e esse tipo de como é que quer dizer de foco existe porque tu jogas milhares mãos, mas porque o online na verdade tem ficado. Não vou dizer que tem ficado esquecido, não tem ficado esquecido mas tu estás mais focado nisto.

Speaker 1:

Nem preciso perguntar, porque as pessoas o que estão a fazer é olhar. O que está a acontecer é um mais um. João. João, como é que tu em particular, te preparas para desembolsar aquele valor absurdo de bainos? certeza que isso psicologicamente, hoje em dia está resolvido. No princípio não deveria estar tão resolvido E a nível da responsabilidade, nós tendemos a dizer grosso modo que, rapaz, um gajo que joga 500k ou 250k é porque tem banca suficiente para o fazer. Quem joga um 2,5k ou quem joga um 250k é porque tem banca para o fazer. Quem joga um 2,5 ou quem joga um 250 é porque tem banca para o fazer. Ok, eu entendo isto. Entendo que isto é a forma se calhar matemática de ver a coisa. Mas não me lixem Perder 250 pãos ou 2.500 dólares não é igual a perder 250. Como é que é essa preparação?

Speaker 2:

O processo, ele numa altura que perdeu 2,5 era o fim do mundo.

Speaker 2:

É um processo. É um processo que tu habituaste com o passar do tempo. Acho que ando um pouco mais habituado a certos buy-ins. Antigamente o 5k metia uma pressão muito grande, hoje em dia o 25 já não mete. Acabas-te a habituar a jogar esses torneios, a tardar a ter essas swings. Obviamente, como eu disse, é um processo. Começa e acaba, pelo menos para mim, sempre de uma forma responsável, em que os bainhos que eu enfio são sempre proporcionados ao que eu quero e estou disposto a perder num certo momento.

Speaker 1:

Se for na primeira mão, é na primeira mão.

Speaker 2:

É o que é, porque pronto, assim aconteceu O momento em que eu meti aquele dinheiro, é aquele dinheiro que eu não posso nunca mais ver.

Speaker 1:

Obviamente também, ninguém está a jogar 500 capas e 250 capas ou 200 capas ou 100 capas, com 100% de ação existe sempre uma certa gestão do que tens de fazer, mas isso também assume que a malta se faz.

Speaker 2:

Obviamente, quando ganhas o prémio não é tudo para ti, mas acaba por ser uma gestão que tens de fazer. Mas vem do a gestão emocional. A gestão emocional de meter o buy-in vem de mãos dadas com a gestão emocional de saber que consegues ganhar naquele buy-in isso também é difícil, é saber que estás lá, estás margem suficiente, estás preparado para isso.

Speaker 2:

Eu sinto em muitos dos meus adversários e às vezes está ali, muitas das vezes até tu sentes, quando eu disse no princípio que tu sabes quem está a ganhar, quem está a perder, e tu também sabes quem é que se sente confortável, quem é que acha que ganha naquele field e quem é que tem dúvidas. Isso aí é uma coisa bastante difícil e vai muita gente com dúvidas.

Speaker 1:

João muita gente é também o que te leva às vezes a estar mais presente ainda.

Speaker 2:

Quando tu estás a olhar para um field e começas a olhar para a parte de baixo do bracket para veres de onde é que vais ganhar o teu dinheiro, tens um problema? se tu não consegues, só olhas para a parte de cima do bracket e pensas tu vais para serviços mínimos e não para ganhar, não é?

Speaker 2:

isso que eu estou a dizer. Um gajo entra num torneio e pensa eu ganho neste torneio porque eu sou melhor do que a média. Mas se é num field destes, eu começo a ver a média são os que duas. Então se tu olhas para aquele bracket todo e mede pá, este é o bracket dos melhores, o bracket dos segundos melhores, o bracket dos regos médios. Depois de repente regos médios para o Phil, que são um dos melhores regos do mundo mesmo. Depois os regos um bocadinho mais fracos e então os regos ali break evens se calhar já perdem. Depois os amadores e depois os mega amadores. Há am. Se começa a olhar para aquele bracket e só que estás a olhar para os de baixo a pensar que é daqui que vais conseguir ganhar alguma coisa. Estás a me perguntar não é uma coisa de cima, tanto a passar o ferro? então tens de ter uma certa confiança, e na mesa vão estar todos.

Speaker 2:

Tens de ter uma certa confiança que consegues umbrear com o bracket de cima, com os melhores dados ou seja. Eu não entendo os jogos estacionais, porque eu acredito que consigo um briar com qualquer bracket, com qualquer grupo dos melhores. Se chegares à minha mesa vais ter um problema melhor do que eu vou ter. Eu acredito que consigo fazer isso. Claro, há dias que um gajo está melhor, faz melhores, piores, mas eu acredito o meu melhor dia é se me sentares na pior mesa do Striden, e eles vão ter um problema melhor do que o meu. Eu vou ter um problema também, não é para aí que eu me inscrevo, mas eu acredito que consigo ganhar nessas mesas.

Speaker 2:

E é aí que vem a desconfiança de ok, eu vou estar exposto a esta variância, mas eu acredito no fim desta variância positiva ou negativa. Neste caso tive muita sorte que a variância muito positiva bateu-me à porta, mas óbvio, ninguém faz este arranjo nos últimos 7 ou 8 meses sem ter rodado super bem. Mas eu também acredito que chegue ali e consiga um barilhado com qualquer jogador. Tem dias que, se calhar vou estar acima desse baraco. Estou nesse nível, dias um bocadinho mais abaixo, o grupo dos melhores. Eu acho que é bastante equilibrado, mas eu acredito que estou nesse grupo e aí essa preparação vem daí. Eu fiz o trabalho no outro dia. Eu perguntava-me então como é que ficas preparado, como é que estás preparado para este torneio? preparei-me há uns 3 ou 14 anos, todos os dias eu vi essa pergunta e se ele era a resposta, já sabia o que eu

Speaker 1:

conheço quando disseram há um gajo aqui na madeira, que está a jogar em uns sítios umas coisas do basquete, e eu fui fazendo o meu melhor desde essa altura.

Speaker 2:

Claro, a minha ideia era vou dar uma melhor e vamos ver onde é que isto vai chegar. No princípio, a malta achava que eu estava louco da cabeça quando eu dizia ah, não vou chegar aqui, vou chegar aqui. O gajo também era jovem, era um bocado mais agressivo mas tu, no princípio tu não começaste.

Speaker 1:

Eu conhecia, não, mas que a minha madrugada sim mas tu ganhavas umas coisas era um bocadinho.

Speaker 2:

Aquela era aquele pelo de 90 o gajo era jovem, queria ganhar o mundo. Hoje em dia acho que estou estou numa posição muito melhor do que estava há 10 anos atrás ou há 8, quando tinha lá o blog. Lá na altura era só facebook e estou muito mais moderado nas minhas coisas. Chego a um ponto em que, quando queres ser, tens essa necessidade de mostrar e de repente começa a fazer textos, a relembrar toda a gente do que é que ganhou. Tem essa necessidade de se provar, a necessidade de mostrar e vem a inveja mas quando tu já sabes que estás lá.

Speaker 2:

Tu sentes que estás lá, não precisas abrir a boca para nada. Tu sentes ok, eu fiz o meu trabalho, eu estou onde eu queria estar, e acabas por não ter que justificar nada a ninguém, não ter disso, então, claro, porque era essa fase no início. Era muito mais egocêntrico, era mais era mais arrojado.

Speaker 1:

Isso também é parte do processo. Isso é parte do processo e depois tem a ver com a personalidade de cada um. Digo eu que dá, porque eu acho que isso é assim quem não sente não é filho de boa gente. E a gente sabe que as redes sociais são complicadas.

Speaker 2:

Há muita gente a dizer muita coisa que às vezes, se pensasse, meias vezes eventualmente não dizia que feliz pronto, sim, sim não importa se tu és um gajo que és a tua área, estás na área eu posso falar.

Speaker 1:

Bem, diz o que quiser, estou a fazer a minha parte, acho que faço a minha parte.

Speaker 2:

Bem, dou o melhor de mim.

Speaker 1:

Então quero saber o que é que ver as críticas? há coisas, de certeza, que podem ser interessantes. Nem toda a gente quer criticar só num sentido negativo. A crítica parece que é logo uma coisa negativa. Eventualmente vamos tirar coisas de bom, mas eu percebo o que tu dizes. Eu lidava mal com a crítica com o Zé Renastec que falhava, com o. Não era Trivetta, era Forbet, que não sei o quê.

Speaker 2:

Às vezes acontecia e percebo o que tu dizes no Instagram tem 28.600 pessoas ou 28.800 é?

Speaker 2:

muita gente obviamente a gente vê um gajo caralho, mas não dá para estar ali a seguir a responder um gajo tem que se focar hoje em dia, desde que as redes sociais não porque ganhei mais notoriedade, mas eu consegui aprender algumas coisas que fui lendo e uma das coisas que eu leio nem sei quem foi que disse isto que é só preste atenção às coisas que consigo esticar o braço e tocar. Sou um amigo bom, como diz alguém que está próximo, mas preste atenção.

Speaker 1:

Clicar para abrir e ir ao rolo, já é mais já é mais.

Speaker 2:

Vão estar no Youtube. Depois não vais aos outros, vão estar no Youtube do Balotete do Pro a ver os comentários às mãos que eu joguei. O que é que isso vai me trazer? tipo não vai trazer nada acaba por acaso.

Speaker 1:

Nunca vi, mas de certeza vai ser bom de certeza vai ser. Bom, é uma comédia.

Speaker 2:

É uma comédia, mas mãos, de certeza acaba por ser uma que não consegues. Porque acontece isto? por exemplo, estás no a malta, consegue, os comentadores de sofá comentam sempre. Olha que hoje somos dois, imagina. Tu estás a ver Simone Belles. Eu vi isto muito recentemente, era um jogo de póquer, a falar sobre isso. Estás a ver Simone Belles? Simone Belles dá três mortais em Carapato. Tu pensas?

Speaker 1:

eu não conseguia fazer isto para nós educar essas mas eu não conseguia. Não diz ela se calhar devia ter nunca isso em particular, acho que ninguém diz nada 100 metros de sprint, ninguém diz epá, aquele gajo vai mais rápido.

Speaker 2:

Não, eu não consigo fazer isto. No futebol, quando é o treinador, tu pensas quanto é que o treinador tem que fazer direita. Eu consigo dizer esquerda ou direita, já começas a meter o medalho, já começas a fazer coisas que tu tens algum conhecimento básico. O póquer é muito maravilhoso por causa disso, porque?

Speaker 1:

toda a gente sabe jogar.

Speaker 2:

Toda a gente consegue agarrar as fichas e vir empurralas e toda a gente também sabe o básico para.

Speaker 2:

e essa é a parte bonita, porque tu tens que perceber que esse tipo de comentários é o que faz o póquer maravilh. A gente acha que sabe jogar, mas muito pouca gente sabe jogar e tem muitas coisas que não sei jogar. Estou num nível muito alto e não sei jogar. Há muitas coisas que eu ainda não sei. O póquer é um jogo tão complexo que os melhores da nossa atualidade são os menos maus. O maltrão não entende isso. Nós estamos tão longe de descobrir como é que realmente se joga o jogo. Agora, pronto, o póquer avançou muito.

Speaker 1:

Alguns vão sendo mais resolvidos, mas há outros que limit hold, mas não é mesmo um torneio.

Speaker 2:

Há tanta coisa para aprender, há tanto momento que começas a especializar, há tanta coisa e depois contravar as perfis da maneira como jogas as fases do torneio, a parte da bóbala LICM. Há tanta coisa que os melhores do mundo no póquer neste momento são os menos maus os melhores do mundo são os menos maus.

Speaker 1:

Já temos frase para o país. É frase também, é uma coisa fixe o que é muito difícil saber jogar.

Speaker 2:

É isto um jogo tão complicado que os que ganham os melhores são os menos maus. Tu achares estás preocupado com esse tipo de coisas quando tens tanta tarefa para fazer. É aquela cena que tipo um gajo vai passar tempo nas redes sociais e leva uma louça, e leva uma louça e faz uma cama. Há tanta coisa para fazer que um gajo não tem tempo. Não tem tempo para essas coisas porque o processo é tão longo e sei que a tarefa de se tornar bom numa coisa tão difícil, um gajo não tem tempo. Tenho você para lavar. Agora a minha esposa vai dizer tens que lavar mais vezes.

Speaker 2:

Um gajo não tem tempo para essas coisas só que eu não entendo o quão longo que o processo é, e difícil e duro e exigente é que gasta tempo com uma crítica não dá tempo com outras coisas, vá menos, estou focado noutras cenas.

Speaker 2:

Não dá tempo para essas coisas e também não dá tempo sequer para se quer tu parares e adumerares o teu sucesso ou te beijolares a ti mesmo. Também alguém está a vir atrás. Eu hoje estou aqui sentado, vou tirar umas férias. Há um milhão de qualquer que está sentado jogou 10 mil mãos, que fez isto, isto e aquilo e eu não fiz. Então eu saio que tipo eu hoje perdi terreno para esse menino, o gajo apanhou-me o botei que correr um bocado, que eu dei um avanço grande, mas eu perdi. Então é isso, é tu entenderes que o caminho da competição e ganhares dinheiro através da exige esse nível de exigência, que não dá tempo para muito mais coisas. E aí essa parte que me fascina, que eu adoro, adoro aprender, adoro fazer, foda-me tanta merda para aprender. Que me mantém entusiasmado mas ao mesmo tempo também me mantém humilde pela tarefa.

Speaker 2:

É um gajo que chega à praia, chega à Nazaré, não à Nazaré da Madeira, mas à Nazaré. Vê aquela puta daquelas ondas. E não pensas isto está resolvido. E tu pensas e com caralho, e com caralho, é tanta merda para aprender isto aqui é tão difícil, é tão duro, foda-se. E então acabas por nem. Penso que nenhum daqueles gajos chegou no meio daquela onda e pensam eu sou maior e com caralho vou ter que ir lá dentro.

Speaker 2:

Olha-se para o esta merda tem, vê se tem gasolina, vê se estás. Estamos para onde bora lá tu respiras, então isto tem que ser um mundo. A teoria foi tão grande que tu não ficas, não tens tempo para sequer e eu acho que a dificuldade que é este jogo mete-te no teu lugar, e o teu lugar é um lugar pequenininho, porque o jogo é difícil, é grande, a variância é a própria vida tem muitas dificuldades. O caminho é tão longo, as gajas têm tanta merda a aprender para melhorar que não dá tempo para nem sequer ouvir os outros, mas também nem sequer, às vezes nem te ouvirem a ti mesmo, nem te embandeirares nesse arco.

Speaker 2:

Agora, voltando, agora estás a embandeirar num arco, numa braceleta, se quiseres embandeirar pode embandeirar, mas a braceleta foi e eu consegui, já, foi, já foi Certo.

Speaker 1:

Entretanto, já podia ter entrado mais coisas, porque já fizeste mais coisas para que esse arco continue. Eu já fiz muitas cagadas.

Speaker 2:

Joguei ali um 50k. 50k em só 9 jogos. Foda-se. Há duas, três cagadas que eu fiz, uma que eu sabia, outra que eu caí Sabia veja Cons outras. Não sei que era uma cagada ou seja. Há tanta coisa para aprender. Logo é o meu lado bem rápido. Jogas ali quantas horas eu joguei na TVTB do 50k. Talvez jogas ali 8 horas 8 horas a jogar 9 jogos.

Speaker 2:

De repente apareces logo ali meio de problemas e que um caralho tem que ir para casa mas isso é a coisa bonita do jogo e aí é o que faz que é muito fácil lutar do primeiro score e mandar ars em ar que esse cara era o segundo de Anadai isso acontece muitas vezes em póquer, em eu acho que no futebol por ser uma coisa mais popular, nós conseguimos mover bastante.

Speaker 1:

Bem. Isto é aquele gajo que faz ali aquela meia época. É o maior pá ia dizer aqui um nome. Mas depois ele é amigo de um que também joga póquer, e ele usa muitas outras coisas ainda. Manda lá os seguranças. Mas há um que já passou para muitos clubes. O gajo fez uma ganda há pouco.

Speaker 2:

Não é no Benfica entretanto pô e tinha ou tem eventualmente tem ainda hoje tudo para ser um gajo fora de série mas é o tal mãe, cada um só há uma vida, não é Só há uma alta que quer fazer? Faz dois, três anos. Também se acrescentou-se com certeza para chegar ao ponto que fez essa época?

Speaker 1:

Sim, sim, certo, matou-se muitos. Sim, acho que ninguém mete, ninguém faz uma grande época.

Speaker 2:

não sei quem é, mas te falaste no Benfica, ninguém faz uma grande época, nem sequer o 16º classificado da primeira de 10 anos sem se massacrar.

Speaker 1:

Hoje, em dia como as coisas estão. Já não é possível. Imagina um gajo que fez uma.

Speaker 2:

O melhor jogador de uma equipa de baixo da tabela, uma equipa de merda. Assim O Nacional, por exemplo, o melhor jogador do Nacional.

Speaker 2:

Ele era o melhor jogador da equipa dele, um dos melhores com certeza, e depois ele teve que jogar contra os outros melhores juniors das equipas deles. E depois ele vai para um campeonato onde são os melhores das melhores equipas, que é sobrevivem, que é a primeira divisão, e depois dentro da primeira divisão tem que se destacar, ou seja o melhor jogador nacional é um grande jogador de futebol, o que ele fez para chegar lá. um jogador médio no Benfica é um grande jogador de futebol. O gajo é top, muito dentro do top. 1%, 1% não é exatamente, é para chegar e não jogar nada.

Speaker 1:

Mas olha, imagina o que quantos gajos jogam menos entre aspas porque este André Almeida, quantos gajos André Almeida passaram ali André.

Speaker 2:

Almeida foi um grande jogador de futebol. Agora se comparar com o Cafu vai ser duro, mas o Cafu é o melhor de todos. Então acaba, é preciso entender que existem muitos níveis para um gajo que se destacou ter chegado lá. E aí já não lembro como é que fomos buscar esta conversa.

Speaker 1:

Mas está boa. Está boa com certeza foi, foi, foi. João Tritons, wsop, sei lá, essas coisas todas, já foi tudo ganho.

Speaker 2:

Já me lembro que dá a dizer isto agora vou finalizar é que a malta acaba porque quem chegou e fez uma grande época aos 25 já se estava a matar desde os 10, provavelmente desde os 8, ou pelo menos já trabalhar.

Speaker 2:

É pá tem que trabalhar pode não trabalhar tanto quanto outros, mas tem que trabalhar. Ninguém chega a fica uma grande época sem muito sacrifício. Não há uma maneira, nem que seja chegar ao treino. Acordar e chegar aos 17 é um problema. Alguns não chegavam às horas e o que é que eu digo um gajo aos 26 quer encostar e quer fazer. O grande contrato está forrado e agora o objetivo dele é outra coisa. Quem sou eu para?

Speaker 2:

não é quem sou eu, se um gajo fez dois ou três grandes anos de pôquer e agora quer fazer outra coisa.

Speaker 1:

E a gente tinha só alunos que optaram por fazer isso, que vêm cá a brincar de vez em quando e por acaso o Vegas é o sítio onde encontramos muitos desses que vêm depois fazer essa brincadeira, que depois às vezes acaba porque ganham até uns prémios interessantes.

Speaker 2:

Eu não critico nada disso, acho que toda a gente pode nem toda a gente tem que ter uma carreira ao máximo das suas. Precisamente o meu objetivo enquanto eu estiver a jogar a Pouca era maximizar as minhas potencialidades mas é o teu mas é o meu, mas também fui no basquete. Depois deixei aos 21 ou 22 há malta no basquete.

Speaker 2:

Se o João tivesse continuado, sim, mas nunca vamos saber pois, mas ou seja tu em tudo e vai nem ter este tempo para tudo. Há malta, que também está pá. O meu objetivo é, por exemplo, agora vou um bocadinho mais cedo para casa. Já não tinha um verão em Portugal há 10 anos, há 10 anos que eu não tinha um verão em que pá. Ok, já está 90% dos torneios feitos, estamos no evento 85, já meti mais de 90% dos meus baiinhos descansar um bocadinho mais para casa. Já estou 75 dias neste. Já vá.

Speaker 1:

Mas podias arriscar, podias ganhar se pudesse ter o dinheiro, talvez podia, mas acho que é menos 1% de hipóteses que eu tenho mas a calculadora muito atuga, era uma calculadora um bocado também esquisita, era pôr as coisas na balança, que é tipo tentar uma coisa quase impossível neste momento é quase impossível, quase impossível e alguma coisa que te vai dar, não financeiramente, mas psicologicamente, o teu bem estar vai ser um massacre tem a feira aqui 15 dias.

Speaker 2:

Os golos estão aí 600 pavos de manhã. Tenho que fazer isto uma das coisas que tu pensaste no início da coisa perguntaste é mas o que é que mudaste aí? sim, mudei pouco, mas mudei algumas coisas. Mudei algumas coisas. Tenho a maneira como antigamente os caras estavam aqui, jogava todos estes torneios, e jogava os torneios da manhã e os torneios da tarde. Hoje em dia, sim, e houve anos, que fazias isso?

Speaker 2:

lembro-me, tu começares de manhã para dias sim mas 3 torneios por dia chegou a acontecer há várias vezes, mas o meu objetivo agora é maximizar alguns de certo tipo de torneios, que podem ser os torneios, os Triton, os 100k, os 250k. Não posso ter um gajo, não pode, um gajo não pode. Se estás no quarto final da Champions, não podes fazer duas peladas nesse dia.

Speaker 1:

Não prova de triado de manhã, mas tem que gerir um pouco a energia.

Speaker 2:

Sei que vem agora torneios aqui muito grandes, mas ainda dentro deste verão você fica aqui uma sacrata, dia 20, já não vai chegar em condições, e depois um gajo paga o preço mais tarde.

Speaker 1:

Então aí também tem que gerir. Não só se calhar vai financeiramente aquele vai ir em particular, mas outras coisas que vão acontecer depois e acabam estradando.

Speaker 2:

Eu tenho conseguido jogar durante 2025, acho que foi 2010, fim de 2010, quando eu decidi deixar a faculdade, o básico que já tinha deixado. Deixei a faculdade logo depois. Ou seja, vamos supor que 2011 foi o meu primeiro ano a sério. Eu sugeri estes 14 anos neste ritmo sempre relativamente constante é porque também é um gasto. Tem que gerir. Onde é que infias a tua energia? a minha energia foi enfiada nos torneios mais importantes. Agora vou descansar um bocado para quando devia daqui. Se for ao Triton já já não sei se vou às tantas, vou ficar online antes disso. Tem que fazer um certo balanço entre jogar uns torne do ao vivo mas agora eu treino online e agora estar ali a levar o barbete dos putos que estão lá todos os dias. Também tenho que ir lá. O gajo tem que se meter a jeito. Tenho que ir lá treinar. Joguei abril todo online estou aqui, estou aqui é uma questão de pagar a taxa.

Speaker 2:

O gajo tem que pagar a taxa, tem que ninguém acha que vai viajar, só jogar ao vivo. Aprendo muita coisa ao vivo e hoje em dia tenho que retirar de muitos frutos de um processo de aprender o póquer ao vivo como se fosse em 2013. Estou a retirar de muitos processos. Agora a experiência está na mesa perceber muitas coisas que antes eu não entendia. Os jogos não são os mesmos, mas a parte técnica é a desenvolução, online é a repetição. Pronto.

Speaker 2:

Tenho que retirar também algum tempo para parar, para jogar online, para ir lá para Londres, ficar lá 2, 3 meses seguidos a jogar, aprender e é preciso fazer este balanço entre jogar os torneios ao vivo, onde de facto existem estes buy-in, estes prémios, esta potencialidade de maximizar o teu valor de forma exponencial, e fazer estes scores. Que fiz nos últimos 8 meses foi mais de outubro, aí o meu score nos primeiros 10 anos quase mas também depois ir online e rechar pedra e partir pedra e estar ali e jogar mãos e ver mãos e jogar com os miúdos, com os melhores tecnicamente, os melhores. O jogo com mais qualidade é o online. Hoje em dia, às vezes um 200 paus online tem mais qualidade técnica do que um 50k ao vivo e não estou a exagerar.

Speaker 1:

Às vezes tem torneios duros, são fios mais duros é mais difícil experimentar outras coisas aqui.

Speaker 2:

Quando é que tu vês um check, check, check dos potes? não vês, não existe check raise e três barrais e a malta check, pá. Tu tens que te agarrar ao online. Estou a jogar online aqueles miúdos daqueles mid ice tax regs. À verdade, um gajo tem que estar lá, está sempre enfim. A taxa de topo é taxa de esportes olha a berna não tem de uma maneira.

Speaker 2:

Aqui é outra história. Aqui é um gajo que está relaxado. A malta é um jogo diferente. E então perceber em que tipo de um gajo tem que ter várias capas, tem que ter várias sapatilhas, de vez em quando é os ténis para vamos sair outros vamos para correr, às vezes é porqueons de aço, às vezes é botas de borracha, às vezes é, depende do relevado e então?

Speaker 2:

aqui, saber qual é o relevado é importante, e aí essa taxa paga-se. Mas, voltando, de vez em quando tens que enfiar os pitons de aço e ir lá jogar com os miúdos aquele jogo super agressivo, super animal, porque esse jogo é o que desafia, para depois vires estes jogos que são um bocado mais fracos, um bocado menos agressivos pelo menos, e tentar usar um bocadinho do que treinaste no online e enfiá-las ao vivo.

Speaker 2:

Online é o campo de treinos e o vivo é o campo de jogo, mas o treino tem que ser sempre mais difícil do que o jogo. Se o treino não é mais difícil do que o jogo, é difícil. Não pergunto o Overlap, que é um podcast inglês de futebol, e a malta dizia que marcar o treino do Manchester United e do Alex Ferguson era muito mais difícil do que os jogos e por isso nos jogos deles eles voavam, certo, mas é isso hoje em dia, com os jogos, e por isso nos jogos deles eles voavam, certo, mas é isso.

Speaker 1:

acho que hoje em dia e isto se calhar já diz porque o cabelo agora já é branco e tal mas existe uma, uma extensiva facilidade em muitas coisas na nossa vida e que leva as pessoas também a quererem só o jogo brilhar, mas a outra parte esquecem-se que pá também a querer só o jogo brilhar, mas a outra parte esquecem-se que é necessário fazer, porque se ela não for feita, mas isso tem que vir de dentro.

Speaker 2:

Há uma certa coisa. Estava a falar com um amigo meu que o irmão dele está a treinar neste momento os primeiros dias na equipe principal do marido. O meu tem 17 anos. Dizem que é um pé esquerdo Aqueles que brilham muita qualidade, mais magrinho ainda fisicamente, ainda não se cala, ainda não chegou lá. E há uma situação qualquer. Acho que o treinador dispensa-lhe o treino da tarde. É normal que os putos às vezes treinam amanhã, às vezes não treinam à tarde, amanhã têm capacidade física para aguentar, às vezes não precisa dos miúdos, às vezes não sei o que aconteceu. Ele vai falar agora vai acontecer duas coisas. Sumiu ele para casa, não foi afastado, ainda está a treinar, mas eventualmente vai chegar. O resto do plantel vai compor e o mais normal é ir para a equipa de subinteresse. Mesmo assim ainda é novo para isso e ele estava a dizer mas agora vai acontecer duas coisas ou ele vai desenrolar para casa ou vai usar essa não é, ou vai chorar e vai fazer fracções porque não é forte o suficiente E o treinador diz que não precisa mais.

Speaker 2:

E aí chega uma certa parte que para manter uma certa longevidade tem que vir de dentro Um gajo.

Speaker 1:

Tem que ver, tem que gostar, tem que querer, Não só tem que incomodar não fazer o teu melhor.

Speaker 2:

Eu ganhei uma braceleta estou nesta Rano mas depois fiz ali umas mãos de 50k e aquela merda não encaixa bem E as alí já Não dá aquela azia quando um gajo perde, não uma azia de birra, mas de caralho. Podia ter feito um bocadinho melhor. Aqui não estou tão bem, não vem de dentro, não dá, não é, não vem. Vai chegar uma altura que vai estar a estar aquela meia época no Benfica e não vai dar e depois acabou e está tudo ok se para a pessoa em si está ok, nós não temos que fazer e não sei o que nem todos os miúdos vão ter as melhores notas.

Speaker 2:

Nem todos os miúdos vão ser jogadores de futebol ou se brilhar alta competição. Outros vão ser pais maravilhosos, amigos impecáveis, filhos que vão cuidar da avó tipo. Tudo nós podemos sempre brilhar em várias áreas e quem está a brilhar numa, garantidamente está a sacrificar na outra não estou a passar tanto tempo com a minha mãe quanto gostava.

Speaker 2:

As minhas sobrinhas estão a ver o título FaceTime. Há muitos, muitos sacrifícios que um gajo tem que fazer. Por isso eu vou um bocadinho mais para casa agora, um bocadinho mais chato, para também equilibrar um pouco isso. Mas é, há dois lados da moeda. Com um gajo na sala nunca dá para estar ainda por cima. Nós estamos a gravar isto 3, 4 dias depois do Diogo Jota se ter fodeu lá no Neon é pá o que importa às vezes é pá um grande jogador que não andava para nunca mais jogar a bola, acabou tudo.

Speaker 2:

A situação que tem que haver esse equilíbrio entre não podemos nem sempre beijolar trocaria- rapidamente aquilo por sete quilos, mais sei lá então tem que haver ali um certo equilíbrio entre maximização. Isso não vai ser a maximização da nossa carreira, vai ser a maximização da nossa vida neste momento a maximização da minha vida passa por uma parte dela ser a maximização da minha carreira, mas não quero que isso seja assim para sempre e estou contente de já ter passado de dar estes cheques.

Speaker 1:

Faltam muito pouca coisa que eu queria atingir, que não era atingir e podes ir por aí, porque era precisamente isso que eu queria saber, é o atingir e o fazer, porque não sinto necessidade e nem sinto que seja muito importante dizer achas que és top 2, 3, 5, 10, não é por aí. Tu estás lá em cima. Acho que o póquer tem alguma. Ok, o dinheiro pode ser o quantificador para quem é o melhor, mas acho que isso seria uma coisa muito lata. Estás lá em cima. O que é que ainda falta, ou não, é que falte às vezes. Não é faltar, mas se calhar até gostava, percebes, vivias bem sem Sim, mas se calhar, o que eu gostava de atingir dei os cheques, todos menos a quinta e a bracelete, que faltam mas depois a quinta, vem a sexta.

Speaker 2:

Sim, sim, mas tinha feito uns objetivos, um dos últimos que fiz alguns desses objetivos o primeiro que era chegar à Stakes Online. O outro era atingir o nível mais alto. Quando era Barbosa, andava aquela malta toda queria chegar ao nível deles. Eu tentava ultrapassá-los. Acho que também posso dar check nessa. A outra era começar a jogar os torneios ao vivo, depois era vir a Vegas, depois era tentar ganhar um APT, depois ganhar um Bracelet. Mas fui fazendo esses objetivos e os meus últimos objetivos seriam 5 bracelets, um player of the year e os outros outros já estão de merdas online e estava tudo de cheque estaria feito para já. Mas estes são objetivos. São todos falsos.

Speaker 2:

O objetivo principal é continuar a gostar do que estou a fazer e dar o meu melhor isto é preciso um vez gostar de Portugal e neste momento eu ainda gosto do que estou a fazer e fico calado para depois de mais uns anos, mas no dia em que os meus objetivos de vida não passarem por por por sentar-me e jogar às cartas e me passar para outra coisa qualquer e, antes de sentar e jogar, fazer o outro trabalho que é muitíssimo pior pior entre aspas mais trabalhoso do que propriamente é o dia do que eu não muito mais 40 e poucos anos, que também jogam turnéis ice takes e que tem uma grande história online uma grande história online que fizeram esta conversa entre eles e eu ouvi rir em que eles só partilham o mesmo escritório e tal.

Speaker 2:

A malta está toda junta e eles têm um acordo um com o outro Dois gajos, lendas do póquer, é o Beraltay e o Manilis, estão dos gajos 30 para cima, estão dois dedos. Então eles têm um acordo um com o outro, que é que de vez em quando nós jogamos contra certos tipos de lendas, malta mais antiga Ou às vezes até malta da nossa idade, que a gente olha e diz é pá, este ga já não tem isto e ele se atorna um com o outro. Que é assim. Se algum dia eu for aquele gajo, aquele gajo que está-se a arrastar, aquele gajo que já não está aqui, que já não tem nada para dar, é para diz-me eu não quero ser esse gajo, eu não quero chegar a um ponto em que devem pensar parecido.

Speaker 2:

é uma coisa um bocado complicada. Não gostava, não gostava. Gostava de quando deixasse esta atividade que eu desenvolvi tanto, dediquei tanto da minha vida, quando eu deixei ainda gostava de ser um jogador bom. Muito dificilmente tu vais deixar no topo do teu pique, é difícil, mas gostava ainda, quando os últimos torneios que eu jogava, de ser um jogador forte, competente e acima do fio Ou seja o pato da mesa.

Speaker 2:

Vá ser aquele gajo que me arrasta no Triton ou que somente o das capas de Sim.

Speaker 1:

De repente ias lá lembravas. Olha agora, aquilo é num sítio em Jeju. Parece que tem um negócio de Jeju.

Speaker 2:

Agora vou a Jeju, aleatório mesmo, então o meu objetivo seria pelo menos deixar os terméis não limitantes para ser esse gajo. Talvez o Mixed Game ainda me ar esquisitos. Não é Sim só para me divertir e jogar isso, mas Meio de férias.

Speaker 1:

Sim, sim, não com o peso que vai da responsabilidade.

Speaker 2:

Mas não gostava de ser afogado, não gostava de me arrastar há muitos anos Acho que ainda tenho mais uns anos, mas costumem, acho que seria um pouco triste para mim, para os meus objetivos de vida, se agora tenho 35, faço 36 em breve, breve, se aos 45 eu estivesse aqui, há uma coisa de mal na minha vida, provavelmente que tinha acontecido ou eu tinha descoberto uma nova pasta pela póquer. São 20 anos na alta competição já comecei aos 15 anos a treinar aqui para o Sénior do Cabo. Aos 15, depois vim aqui, era o Sénior equipa B, pronto, era Júnior. Depois aos 16 estava lá 17, 18 faz 36 daqui a daqui a 20 dias daqui a 20 dias faz 36 também não pode estar aqui o resto da vida.

Speaker 2:

Chega um ponto que este cansa.

Speaker 1:

Estamos a falar do Jared. Ainda anda, mas anda pronto a brincar?

Speaker 2:

eu acho que a longevidade, desde a longevidade de 15 anos é uma longevidade bem extra normal. Já não vejo muita gente, há gente que vai, mas depois pronto o nível é diferente.

Speaker 2:

Vai e volta e tal está, tudo ok. Mas eu gosto de viver a minha vida dando gosto de dar o melhor que faço. É uma cena que eu gosto. Eu gosto de acordar e sei lá, se for a estudar estudar não quer dizer que estude 10 horas, mas estudar duas, fazer ali é um trabalho. E se for jogar ali numa terça-feira ou numa quarta online em que não existe assim grandes torneios, eu gosto de sentir chegar ao fim do dia e que dê uma melhor e acordar e gostar de fazer.

Speaker 2:

Isso é o primordial, não me custa nada o póquer a nível da decisão de jogar póquer. Eu gosto muito do jogo. O jogo tem tanta coisa para aprender e depois tenho a sorte de ter ali os jogos também.

Speaker 2:

Se ajudam, sim, ajuda e depois tem pessoas que à minha volta muito boa, de vez em quando o gajo está ali a discutir, uma mão cai lá uma laca na sopa que é o rampardo, e pá e o total tem esta situação com uma mão, uma mão muito rápida, vou contar-lhes uma mão muito rápida, mas gostam demais. Ah, eles gostam um spot em Jeju. Há um ano passado, não este verão, há um ano passado. Nós estamos a subir o casino no menos 2 e sobe as duas escadas rolandes para chegar aos quartos e nós estamos a ir para o dinner break. Estamos a ir, vamos a subir as escadas rolandes, eu e aquela merda é valete, valete, valete, 8-8, 2 paus.

Speaker 2:

Botão BB contra o Panacov. Tenho 10-9, 10-9 e 1 pau. Aqui é check. O gajo se beta curto. Eu faço check-raise com o panente e o debaucheur flashtarol, valete 8-8 e tenho 10-9 com 1 pau. O Panacov faz 3-bet, flop é valete, valete, 8-8, valete, valete 8. O gajo faz 3-bet, flop. Eu faço call. O tyron cai 6 ou 5 de pau, ficam 3 paus na mesa. Valete, valete 8, 6 ou 5 de pau. Eu estou a contar o meu malar.

Speaker 2:

Então eu disse bem, check raise, o gajo cai, gajo, 3-bet, eu call. Ele é também nem que saiba call. Mas rolamos baixo ficou e call, turn 5, e eu antes disse 5 de paus e ele 15%. E depois 5 de paus não foi, e eu sim, 3 de paus e ele sim fizeste 15%. O que aconteceu como assim? fizeste 15%, não não foi, valete, valete 8, check raise, 3, bet call e ele sim. E depois não veio o 5 de paus, que é o 3º de paus, não 15% ou 20% por causa do. Mas ele disse-me aquela merda, como quem diz ah, tenho 3-3 no botão 10 bebês, vou ali. Ele disse-me aquilo com uma naturalidade. Eu disse mas como assim? Tu já sabes, como é que tu sabes essa mão?

Speaker 2:

Ele ah, não pod, como é que se joga valete 8, havia frequência, não era 100%, as techsais, como é que tu sabes. E eu fiquei, fui para o quarto a pensar carai, tem que estar mais um bocote. Ele disse-me aquilo, logo, mano. Ele disse-me aquilo como quem diz já, torrada com manteiga, claro, sim, pastel de nata com café normal, como não. Ele disse-me aquela merda, como não. Mas não se põe atenção, foi check-raise, flop. O gajo fez re-raise no flop, eu paguei, estou fora de posição, sem ação. Ou a gastora é o gajo bota um bacalhau lá embaixo, que faz-se a flash, mas tudo bem, e o gajo de TPA lida e eu hã, ou seja o que acontece a malta agora vai simular para ver se é. Mas às vezes, ou seja o que eu estava a dizer no início, os melhores jogadores de póquer são os menos maus. Porque não fazia a menor ideia para que lá derrodava o baralho neste spot.

Speaker 2:

Não fazia a menor ideia e vais falar com o gajo que claro, ver outras coisas, vai haver outras linhas, que o gajo vai me dizer e eu vou lhe dar assim pau.

Speaker 1:

E ele ai é um caralho, mas aquela seca, mas há essa pá troca não é Sim, como é óbvio.

Speaker 2:

E de vez em quando tu sentes este spot e estávamos com outro pronto, nesta balaca do meu grupo nós estamos juntos mas estava outro espanhol connosco. No outro dia estávamos a discutir uma mãozinha e eu lembro-me de enfiar assim uma seca e o gajo ficou tipo assim muito branco. E estava Adriano e reparei que o gajo tipo iiih com caralho, esta não estava à espera. E de vez em quando há estes momentos, como o jogo é tão difícil e há tanta merda para aprender, de vez em quando, de vez em quando, como o Benajo faz-me lá um dente de uma merda que eu fico ia com caralho, eu nunca pensava nesta merda. Então, de vez em quando, como o jogo é tão difícil, e tu lembras com estas, se tu fores um o malta, o estudo novo da game, se fores um gajo que gosta de um jogo mesmo e é fascinado pelo pô, de vez em quando lembras com um bocado de bolacho faz com que tu nunca percas um entusiasmo há malta, que acha que?

Speaker 2:

já sabes. Mas tens que gostar, claro, de vez em quando tens que te fascinar e tens que ter aquela cena de gostar do jogo, querer aprender, e então de vez em quando, quando levas com uma destas, é o tipo de coisas que pô. Isto agora, isto dá uma energia para mais um mês, não necessariamente um mês. A ver, podes ter batalhas ser batados, mas tu ficas.

Speaker 2:

É pá, esta merda é espetacular. Enquanto tu tens isto, é muito fácil continuar na mesma. Tem esse. Eu vi o Ronaldo na entrevista que ele fez com o Canal 11 esqueci-me do gajo, aqueles gajos que fazem aquele programa não é ouças já não lembro dele. Vamos lembrar, é um canal, não tem o Canto Costa vai lá, o Manich, é esse gajo, o gajo que apresenta esse programa e o Ronaldo está a dizer putz, mas o ainda gosto.

Speaker 2:

Ele vai dizer não sei, fica aquela travessada entre madeirense e não madeirense, eu reconheço, mas enquanto ele diz umas merdas. Mas ele vai dizer o ainda gosto do treino, o ainda gosto de um treino de finalização, o ainda gosto de chegar lá tipo bate esquerdo, bate direito, finaliza de cabeça com os meus colegas, vê quem marca mais?

Speaker 1:

eu adoro essa merda.

Speaker 2:

Vê quem marca, mais não deve ser a parte que ele gosta mais mas eu estava a levar aquela merda e dizia ah, eu entendo o que ele está a dizer. Tipo, eu ainda gosto destas coisas, de fazer uma mão, de ver um check raise, um gajo que check raise é bastante, criar ali uma estratégia diferente para um araibra, o que for um lead de 10%, tipo. Eu gosto destas merdas por isso é que o jogo ainda é bonito para mim e acho que a grande segredo da longevidade é primeiro é gostar de estar apaixonado pelo jogo e depois teres uma certa tipo de de. Tens de ter ali uma certa uma azia, tens de ter uma certa azia para ir atrás de não te satisfazer com o que tu já conseguiste.

Speaker 2:

Tem que haver ali uma. Quando tu fazes, quando as mãos correm mal, aquilo tem que te custar um bocadinho, e a malta às vezes diz que é para a malta das meditações e do caralho e da planta bananeiras e dos passeios na natureza.

Speaker 2:

Essa malta nunca dá nada. Não dá, essa malta nunca dá. A malta tem que haver ali um certo tipo de. No outro dia não me tinha que estar a dizer isso foi um, foi um clipe que me mandaram a dizer que o redline, um gajo, para ter uma certa redline, que é a linha dos potes ganhos sem showdown, tem que haver até a redline, tem que ter um gajo de nasce. Com isto ninguém ganha o Win-Win se o flop acima de 50 sem ter um certo tipo de raiva. O gajo tem que ter um certo tipo de raiva.

Speaker 2:

No corpo, aquela ira, aquela ira até um bocadinho aquela vontade, aquela coisinha. Depois um gajo gera isso e canaliza. Tu lembras do jogo? quem se lembra calmo, super respeitoso mas era um irado de primeira.

Speaker 1:

Era um irado de primeira. O gajo partia, o Federer era o Kobe era um irado?

Speaker 2:

no fim não, mas no início era o Alan Iverson. Havia ali qualquer coisa. O gajo queria. O grande gajo queria de partir os tornozelos todas as jogadas. O Shaq ia de partir a tabela se se lhe deixasse. O Jordan não queria perder um duelo que fosse. Então tem que haver esse tipo de vontade de ganhar mas ao mesmo tempo aquela humildade de perceber que foi desse lado tanta coisa para aprender. Um garoto pode embandear a área de arco. Então é uma das coisas que eu aprendi com o passar dos anos e acho que eu giro, consegui, giro bem, é a coisa mais difícil de passar e eu consegui passar mais ou menos alguns alunos, mas nunca consegui passar de forma plena que é performar quando estamos a ganhar.

Speaker 2:

Veja a malta quando está a ganhar perder, perder aquela a perder, é fácil quando estão a ganhar, perdem essa vontade a malta é inchada num instante, de repente já é o rei da aldeia, maior da aldeia durante pouco tempo no póquer é o é ser o Coimbra disse isto há muitos anos que é ser achar que sabemos tudo é muito e haver menos. E eu vejo essa merda muito quando um gajo começa a falar uma discussão e o gajo já grupo que é o 2 years, que daqui a 2 anos a gente vê a gente olha e este gajo 2 years este gajo durou 2 anos e daqui a 2 anos já percebi que poderemos ainda fazer aqui há 4 ou 5, há 4, não 2 anos, acho difícil 2 anos já falar, podemos fazer o último tem uns anos já tem

Speaker 2:

tempo uns 5 ou 6 anos.

Speaker 1:

Tem tempo, diz-me uma coisa assim futuro próximo já percebemos mais para casa fazer, fazer nada descaro, descaro. Sério. Ainda não tens os planos bem delineados, mas até o fim do ano ainda há aí umas coisas interessantes que se calhar não podes dizer não muito.

Speaker 2:

Sim, vou estar atento ao Stride.

Speaker 1:

Parece que vai ter até uma o Stride, parece que vai ter um APT é meio miscelâneo. Já antes do último Stride tem existido um evento que se chama APT sim, sim e está a ser anunciado aqui à Bruta, com alguns não sei quantos milhões, 5 milhões de milhões mas existe outro que era o Poker Dream, mas agora é o One, o Poker Dream.

Speaker 2:

O Poker Dream é um evento que existiu. Nas últimas duas vezes que fomos a Jeju no mesmo casino, no mesmo lugar, com companheiros diferentes.

Speaker 1:

Estou a perceber, e o que eles fizeram para dar é meio que os satélites.

Speaker 2:

Vai haver aqui um torneio um pouco mais pequeno, os estrelas, e depois vai o EPT e o que o Triton fez foi comprar o Adrim. É a mesma coisa, é só meter lá o curso. Vou estar atento ao Triton. Não sei se vou. O Gigi Ocalha sobrepõe com o WCUP. Eu já fui. Já fui agora ao Montenegro, mas fazia-me um bocado sentido saltar-se o cupo porque era a IPT de Mónaco.

Speaker 2:

Triton Montenegro e WSOP faziam-me algum sentido. Não sei se faz-me sentido agora passar este jejú outra vez, dependendo como o WC também é uma merda. Vou ver se faço esse, mas em princípio esse talvez não. Talvez faço o segundo, o outro Triton, se não for o Monaco. A última vez que eu fui ao Monaco a ação era só muito má e com este rei que um gajo tem que exagerar não dá. Por isso, provavelmente a única coisa de live que eu vou fazer, também que fechada, vai ser o BSOP, esse deve ser provável, o Inter Millions, o BSOP Millions. A ação é muito boa, os Bahia já são e vão subir é pronto ok deixamos assim e vão subir.

Speaker 2:

Ok, a ideia é essa, se eles querem realmente levar aquilo para um outro patamar.

Speaker 1:

Não pode ser só na qualidade, mas os bainos também podem levar os últimos jogadores. Já existem 20 capas, uns 50, vários, 5, vários, 10 sim, sim, tu não foste lá, tudo bem, tens lá amigos, a gente sabe, mas é não a coisa.

Speaker 2:

Também tem que todos os dias o 85 capa superior e o Vendicro e um 3 eram bainos bons e fields grandes, de qualidade, boas, estruturas razoáveis. Está forte, está muito forte. Então vou ver se faço isso, mas agora, para já, vou esperar sair os calendários, sair os schedules e depois vou seguir.

Speaker 2:

Agora, para já, o objetivo é descansar que o gajo está um bocado queimado, foram 75 dias de viver, é puxado e depois trabalho de franguia outra vez começar a estudar uma mãozinha de cada vez, dar uma melhor e ver onde é que, apesar de ter corrido muito bem, há muita coisa que correu mal também e não quer dizer que não vai correr mal fazendo as mesmas coisas.

Speaker 1:

É esta beleza entre aspas do póquer, não é?

Speaker 2:

Não tenho a menor ilusão que já sei tudo. Pelo contrário, sei que ainda há muita coisa para aprender e a verdade é que eu tenho uma vontade muito grande de aprender essas merdas. Gostava muito, cada vez que chego a um spot qualquer, que estou num nível muito alto. Dá-me uma alegria tão grande de jogar aquilo. Bem, dá-me um gozo do caralho quando eu faço uma jogada boa, ou quando eu faço um bom fold, ou quando eu aprendo uma merda, às vezes é tão maior claro, quando eu ganho um torneio é sempre especial, mas eu ainda tenho muito prazer de fazer as merdas bem feitas.

Speaker 2:

Então isso aí é uma coisa. Agora não estou com muita vontade de pensar em pócrata. Matei-me muito nos primeiros meses, mas na parte de mim já está. Estou a ver ali, meio fim de julho, as primeiras mãozinhas, as primeiras chustas, tudo com a malta. Já estou de género a chegar lá a ver o que acontece a ver o que é que se passou ali.

Speaker 1:

Desculpe que não tenha dívidas. É sinal de que realmente as coisas ainda continuam.

Speaker 2:

João, vamos terminar tens daqueles jogos das perguntas rápidas? não, não tenho, eu só.

Speaker 1:

Tenho uma pergunta, eu só tenho uma pergunta, que é a pergunta que toda a gente quer ver respondida, mas tu não sabes responder que é quando é que esta coisa chega a Portugal? e eu sei que há muita gente que vai passar para o fim para ver esta pergunta. Tu não tens novidades para nos dar. É o que é. Faço a menor ideia. Eu não sou de perguntas rápidas. Eu gosto de tu falas se eu te respondesse de mim, eu já estava lá é o que é a malta.

Speaker 1:

Eles mandam muita mensagem, mandam para mim, mandam para o Póquer PT, não sei o que é que a malta manda. Eles mandam muita mensagem, mandam para mim, mandam para o Póquer PT, não sei não sei o que está a passar, não sei o que está a avançar.

Speaker 2:

Já sabemos que o homem continua contratado já esteve muito perto muitas vezes, já ouvi tantas vezes que está quase a andar, mas é algo. Isso vai mudar alguma coisa para ti na verdade alguma a tua vida, mas algumas coisas vais começar a ter que vou ter que aparecer mais vezes e fazer mais merdas. Mas sim, pá o plano de entrar no acho que a intenção ainda existe, mas isso aí é que as entidades competentes não sei muito bem como é que está a expressão, não sei se é o Enemax que confio continua ativamente, não é sim, é o tal de cada macaco de um sagado o teu teu

Speaker 1:

é fazeres o que tiveres de fazer quando a altura chegar.

Speaker 2:

Não é Neste momento, eu não posso fazer muito mais do que só me concentrar nas minhas cartitas e dar o melhor que eu posso e ver se um gajo continua aí a meter Com a nossa bandeirinha. já tem parecido em vários lugares mais fortes.

Speaker 1:

Já, já.

Speaker 2:

A malta, que também vem por aí. Acima até já me tratam de forma diferente.

Speaker 1:

Eu conto sempre a história que estavam sempre a gozar comigo lá no EPT, que é there's only Portuguese left, e eu agora já vou a pé deles.

Speaker 2:

There's only British left e agora a coisa já pia de outra forma. E online. Temos ali um batalhão de miúdos online. Ah sim, mas isso online?

Speaker 1:

não há proximidade. Estás a ver agora aqui os gajos já abaixam a bolinha.

Speaker 2:

É, os filhos da puta não deram um galo no caralho no main event eu fiquei com 30 mil fichas, mas 30 mil fichas deram um monte de blinds. Mas eram só duas fichas 25, 25, 30, 25 é de 5 eia, eia não vou dizer o nome de repente todas as mãos que eu entrava tirava do telefone já para filmar, e eu disse e isso é que é a janela do Galo e eu vi que tu esperas que eu me foda para apanhar o vídeo, e não é que apanharam filhos da puta.

Speaker 2:

E não é que apanharam o vídeo para meter na pão carniosa e dizer veja me, não passava por nada. Este blog, pá, é janela do. Gal câmaras como o caralho e um gajo no meu vaso. Assim não é, é janela do Gal esses gajos, esses gajos são eu.

Speaker 1:

Já andei lá há muitos anos atrás.

Speaker 2:

A janela do Gal é muito forte mas era cada vez que entrava na mão saia do telefone. Já, e a filha de uma, mas olha, vou-te dizer que eu andei no field não é para ti é para todos.

Speaker 1:

Já percebi que é para todos. Ao menos isso não é só para ti estou a fazer o trabalho já tinha as câmeras, como o carasso vai ser um episódio espetacular.

Speaker 2:

Perdi tão rápido que nem vai sair não é capaz de sair porque é fácil de editar não porque os gajos queriam apanhar a história de pegar o Dião e fazer a coisa e como eu perdi no nível 3, como é que tu vais contar a história? vais voltar. Então é mais fácil começar o Dião no próximo gajo do que editar um gajo que perde no nível 3, levar uma em menos uma viagem que eu faça para Paris.

Speaker 1:

Vais ter de ir lá fazer o voice-over. Não é Adoro. Eu acredito que gostes muito daquilo.

Speaker 2:

Adoro, é espetacular. Um gajo vai-se, chega lá, passa o dia todo no microfone, Microfone, microfone, microfone. Ainda por cima, tens de falar sempre como se tivesse só o aviso Ah, e agora, agora vou rezar. não é Aqu gravar de novo, é para gostar bastante, é uma coisa que eu penso. é para hoje, mas um dia vem passado os gajos do póquer.

Speaker 1:

Gostam de plantar mãos no passado e não no presente. Reizei, não fiz, vou reizar, mas é um bom exercício.

Speaker 2:

Não, mas a malta, que vejo este podcast deve conhecer. Mas para quem não vê o episódio do Inside Mind, o Adrigando o main event, eles gostam de ver é uma das coisas que tem boas vidas.

Speaker 1:

Eu sinto que quem não conhece.

Speaker 2:

Mas a partir do momento que conhece, vê que é meio que agarra, agarras ali.

Speaker 1:

O é engraçado agarras ali o e tem de ser para o investimento que metem naquilo. Tem mesmo de ser.

Speaker 2:

É a sensação cada câmara daquelas vale só o tripé, tem três o tripé principal, tem mais dois tripés à volta.

Speaker 1:

O tripé já é ninja. Aquilo é tudo.

Speaker 2:

Ninja samurai para cima e tem oito franceses por aqui durante 20 dias.

Speaker 1:

Certo e isso dos franceses de serem franceses é bastante se fossem de outras nacionalidades, a coisa seria melhor faz um show, está feito para mim.

Speaker 2:

Já está numa hora. Já vi que a malta está ali, já a se espumar, Pois Não é que eles podem se espumar.

Speaker 1:

Estão a trabalhar.

Speaker 2:

Já está na hora, é meio-dia.

Speaker 1:

Até à uma da manhã eles.

Speaker 2:

Para calar agora a malta A ver se alguém faz aí alguma coisa no main event, a ver se Já que o João Vieira foi perder o nível 3.

Speaker 1:

Já, não é novidade, não é Isto, também não era fácil?

Speaker 2:

não era fácil. um gajo tem que melhorar o décimo do Diogo, e ia ser duro, mas O.

Speaker 1:

Diogo lixou um bocado isto, até termos aí um grande título. Um título para nós é difícil.

Speaker 2:

Ele perdeu de pé. Sim, jogou bastante bem, ele perdeu de pé.

Speaker 1:

Mas é bonito que nós estamos aqui E tínhamos outros E jogávamos 1500. E tínhamos dois gajos no Manive jogavam os da Betfair, jogavam os da Mané, jogavam os da Everest e era e basicamente era isto já jogavam pelo menos uma vez um 100k, agora volta que isto dê.

Speaker 2:

Antes, se compararmos, nós, os franceses calientes, éramos todos maus, mas ninguém diz que nós somos maus demais pelo tamanho que nós temos antes se comparar. Nós mudámos, nós os franceses os qualidade. Não sei se alguém ganha Portugal, eu não estou a ver é como no futebol, é a mesma coisa.

Speaker 1:

Vai ser difícil alguém ganhar Portugal. O Uruguai é como nós ah mas no póquer o Uruguai não enxerga não, o Uruguai nem, nem enxerga o Sixth Sense. O Sixth Sense não é.

Speaker 2:

O Sixth Sense é argentino. Acho que é o Uruguai Argentino. Ah, é o Uruguai.

Speaker 1:

Mas é o único. Não me lembro. Não, mas estava a dizer a nível do futebol somos tal como o, mas a Espanha é 4 vezes maior que nós é bastante maior estava a falar mesmo por causa da população, não a nível de tamanho, acho que não dá para ninguém. Acho que Portugal deve ter o melhor rácio de qualidade e online que é isso que tu já disseste várias vezes online muito fortes mas a equipe do PLGO também é meio escondida, não esquece de sair.

Speaker 1:

Temos a malta do PLGO é queixo, o queixo não é tão mediático eu posso ir falar com eles. Vou dizer que ganhei agora 50 ou 100 mil. É um bocado complicado, mas sim, acho que a malta sabe. Eles vão fazendo algumas aparições em torneios, não só aqui. Houve ali um nome no lugar do Tomás o Stanislau no Wii.

Speaker 2:

Vão fazendo umas coisas, vão atrair, não clientes adituais e a malta mais antiga, também o Wade Zagal pronto esses não falam para aquilo, eles não aparecem lá.

Speaker 1:

Deixo-vos estar lá no cantinho. Mas sim, o Aidsagal, está claro, sozinho por acaso está aí também andam lá.

Speaker 2:

Tiveram uma qualidade muito alta. No PLO o Founder também anda o Founder sim o Founder é bom ver que o português está com uma qualidade muito forte e não somos coitadinhos.

Speaker 1:

Foi um caminho longo desde um.

Speaker 2:

Ontem o Levo estava a falar, estava a dizer que ia fazer um podcast contigo e ele é lembrou-se do podcast que é chique. Depois está a ver e ainda aparece.

Speaker 2:

Ainda aparece, está lá no nosso youtube 2010 e veram o cara há 10 quilos atrás. Aparece, ainda aparece. Está lá no nosso YouTube 2010. Está lá no nosso YouTube e veram o cara. Verem este gajo e veram o cara as voltas há 10 quilos atrás. Veram as voltas que o Pouco Ardeu e eu e onde nós chegámos é pá. Fico bastante contente e então sei que muitos jogadores vão ver. Só queria aproveitar para mandar essa mensagem aos reg é um dia de cada vez vão em frente, então não posso ir a montanha. Às vezes é uma sacra do caralho, mas quando um gajo chega à parte de cima da montanha e há muitas montanhas vale a pena o sacrifício é isso mesmo.

Speaker 1:

Terminamos então este podcast com uma frase daquelas podem pôr na mesinha de cabeceira, sempre bonita.

Speaker 2:

O headline tem que ser os melhores jogadores do mundo são os menos maus essa vai ser a thumbnail aqui deste podcast pessoal.

Speaker 1:

Espero que tenham gostado dele. De mim é o que é, o primeiro. Vão aparecer mais no sítio diferente. Eu não posso viver aqui com o jetlag. Não a coisa não dá. Obrigado por estarem desse lado. Vamos ver aí, vamos ver no YouTube, vamos ouvir no Spotify, no 500 mil plataformas que estamos em todas. Puxa lana que há todas nós também. Até à próxima, um abraço.