PokerPT.com - Podcasts & Entrevistas

Bloco De Notas com Diogo Cardoso

PokerPT.com Season 6 Episode 1

A pretexto da edição 2024 das World Series Of Poker recebi no podcast Diogo Cardoso, um dos homens fortes da Polarize Poker. A ideia inicial seria falarmos apenas, ou quase, sobre a ida dos jogadores da equipa a Las Vegas, e sobre a viagem do próprio Diogo mas como é natural entre dois amigos, a conversa fluiu.

Os temas abirdados foram muitos e no arranque ficámos a conhecer de forma mais detalhada o modelo de escola escolhido, a "introdução" das pools dentro das próprias equipas e todas as suas mais e menos valias.

O formato Mystery Bounty também foi tema e Diogo tem uma oppinião muito particular sobre o tema, será que sabes qual é? Ainda sobre a entrega destes envelopes na vertente online o convidado lançou dúvidas sobre a transparência da mesma, segundo ele será melhor para todos que exista uma explicação cabal do método.

Depois de discutir envelopes ainda fomos ao tema reentradas e é interessante ouvir a opinião de alguém que lida com muitas, e de vários jogadores, em simultâneo.

Se falámos de outros temas? sim, claro, mas vou deixar que os descubram nestes 120 minutos de conversa.


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Bruno Santos:

Olá a todos. Estamos de volta quase no meio do ano. Eu sei penitencio, mas pronto, é como digo sempre para me desculpar o que dois não querem, um sozinho não faz E às vezes a coisa demora. Ainda assim, eu acho que a espera valeu a pena. Não é vai valer. É valeu a pena Porque o convidado de hoje eu acho que é muito interessante, não só pela pessoa que é, mas pelos temas que podemos também aqui abordar. E depois de 30 segundos, senhoras e senhores, bem-vindos a Diogo Cardoso.

Diogo Cardoso:

Muito obrigado. Finalmente conseguimos fazer esta nossa call que vai dar aqui origem a um podcast. Temos vindo a conversar meio em off ao longo do tempo e finalmente vamos poder abordar alguns temas aqui um bocado mais de forma transparente para quem gosta de póquer e para quem nos gostar de ouvir também é isso mesmo.

Bruno Santos:

É isso mesmo. Eu normalmente digo já estamos a combinar isto. Há não sei quanto tempo seguramente há mais de um ano que esta conversa anda no ar. Eu estou para ali, tu estás para aqui. Há encontros e há desencontros. Às vezes não faz sentido para um, não faz para o outro. Sei lá, houve aqui montes de tempo, mas acho que valeu a pena. Diogo Cardoso, há alguns estão agora a saber que te chamas Diogo Cardoso porque viram a foto, e a foto é do Norte. Na comunidade diria que a esmagadora maioria da malta conhece o Norte. Depois de muita, muita, muita, muita coisa, acabas aqui se calhar numa posição que nunca tinhas pensado como dono parragerente. Não sei se estou aqui a dizer coisas que não correspondem bem à verdade de uma equipa de póquer, mas, diogo, aquele rapaz que trabalhava com estatísticas desportivas algum dia pensou chegar onde está hojeer aquilo que faz hoje?

Diogo Cardoso:

Não, não, porque logo lá, bem atrás, no início da relação que tinha com o póquer, eu nunca senti grande ambição de me tornar profissional de póquer.

Diogo Cardoso:

Tinha uma atividade que não estava minimamente relacionada com o póquer, ainda que estivesse relacionada com o jogo, e o póquer acabou por se tornar, ao longo do tempo, o hobby que tem sido e continua a ser do ponto de vista do jogador, mas que mais tarde acabou por me trazer uma maior relação porque no fundo surgiu um convite de dois jogadores de póquer que tinham a ambição de ajudar outras pessoas a chegar ao jogo e a conseguir ganhar e pronto, e a partir daí começámos a pensar de que forma é que podíamos fazer isto bem feito.

Diogo Cardoso:

Obviamente não foi desde o dia 1 que imaginámos que iria ter o fundo da dimensão que acabou e que acaba por ter, mas que acabou por se tornar um desafio grande ao longo deste tempo e do qual trabalho, este de muita gente que acaba por encabeçar em algumas áreas. Obviamente não nas questões técnicas, porque essas estão bem entregues na mão do Rui e em tempos também na mão do Zaga. Mas pronto, de qualquer forma é um orgulho fazer parte, em qualquer que seja a área que seja necessário trabalhar dentro da Polarize. Tem sido um desafio e tem sido um orgulho.

Bruno Santos:

Diogo, quando nós nos conhecemos eu acho dificilmente até pensávamos que as coisas evoluíssem para aquilo que vemos hoje, tanto a nível das escolas como de tudo o resto. E tu sempre levaste isto e agora é a minha opinião pessoal, cada um terá a sua. Mas a malta dizia acho que agora já não diz tanto, mas dizia que tu eras o melhor recreativo do mundo, ou seja, brincar, brincar. Mas tu levavas isto de uma forma recreativamente séria, para não estar aqui a dizer de uma forma séria, profissional, etc. Etc. E conseguias alcançar bons resultados. E mesmo agora as coisas vão aparecendo acho que também não aparecem mais, porque o volume não é obviamente o mesmo também que tu metias quer online quer ao vivo. Antigamente. Mas foi esse, como é que é dizer, essa brincadeira entre aspas, e esse convívio com profissionais que te fez também, sei lá, aceitar este convite de uma outra forma ou seja.

Bruno Santos:

Tu eras uma pessoa que pá levava as coisas não profissionalmente, porque não pagavas as tuas contas, mas pá nunca te vi a jogar um turnê, por mais barato que fosse, com os pés ou seja, sem valorizares e sem dares pá o teu melhor, nem que se calhar, na noite anterior a gente possa eventualmente até ter bebido um copo ou outro, que na altura, às vezes até acontecia. Foi isso que te levou a pensar vou aqui ajudar estes gajas, esse bichinho de sempre aprender, porque eu sempre te senti um sorvedor de informação dos outros ou seja. Nunca foste aquele se calhar, as pessoas levam nomes, o recreativo puro. Achas que foi isso que te levou a estar aqui hoje e da forma como estás, porque às vezes até sinto um pouco um discurso. Como é que é dizer Se calhar paternalista aos miúdos mais novos que lhes vão aparecendo?

Diogo Cardoso:

aí. Sim, há um primeiro podcast que tem muito a ver com personalidade, o facto de nunca me sentei para ser o gomo da festa, nunca me sentei para participar, só para participar. Obviamente que tive muita sorte ao longo do tempo. Tive a sorte ao longo do tempo, tive a sorte de conhecer, de privar e de ter estado próximo em muitas circunstâncias de alguns que ainda hoje são os melhores dentro e fora da Polarize. Muitos nomes, nem é necessário dar aqui um por um, mas certamente eles sabem quem são, que passam por alguns que neste momento são os melhores do mundo e pronto, e acabou por ser um bocado isso, quase como juntar o útil ao agradável que depois acaba por encarregar um bocadinho por esta ligação com a Polarize, não com o objetivo de ah ok, agora que aqui estou vou tentar tornar-me profissional de póquer, porque continua a não ser, nunca foi e continua a não ser essa ambição, mas dentro daquilo que são as viagens que vou fazendo e as possibilidades que tenho de poder jogar, tentar ser o mais profissional possível ou o menos recreativo possível dá para os dois lados E foi um pouco por aí tentar absorver o máximo possível imensos casos, imensas histórias e imensas dúvidas que eu fui tirando ao longo do tempo. Obviamente que o póquer vai voando, eu vou tentando absorver. Nem tudo é possível. Obviamente que provavelmente, e olhando aqui para a Polarize, deve haver 150 ou 170 jogadores na Polarize que jogam melhor do que eu, mas são todos. Mas ainda assim procurei sempre ter entre a experiência e a possibilidade de saber informação para me posicionar da melhor forma e, quando chega aquela hora de poder decidir um torneio, poder lá estar Pronto.

Diogo Cardoso:

Às vezes vai sendo possível. Também é aquela velha história que até um relógio parado está certo duas vezes ao dia e às vezes se calhar só é preciso lá estar sentado. Mas a verdade é que, pronto, as coisas se calhar também me foram acontecendo com alguma felicidade. E pronto, cá estou e hei de estar, espero eu, se a vida me permitir. Agora. Obviamente que Também não tem sido possível, se calhar, estar tanto quanto estava no passado, porque a vida muda, não é Mudam as responsabilidades, muda a família E mesmo a própria disponibilidade. Se calhar antigamente estava disponível Para ir daqui a Espinho E hoje já não tenho assim Tanta vontade para cá de Espinho é até um sítio que eu gosto, mas pronto, se for a Chaves, apesar de que está na cidade, já não é um sítio que eu.

Diogo Cardoso:

Já é mais longe não é Tudo assim. Ah, agora vou aqui uma viagenzinha.

Bruno Santos:

Não vou até a Vila Moura. Quantas vezes?

Diogo Cardoso:

vieste, não é Quantas vezes vieste Quantas vezes, quantas vezes.

Diogo Cardoso:

Mas pronto, mudou um bocad por ter também muita atividade da minha idade. Cá de casa, ao fim de semana é o futebol, é os aniversários e acaba por não ser possível deslocar-me tanto quanto isso. E depois, como qualquer pessoa que acaba por ganhar alguma experiência na vida, tento, tento apontar os meus tiros para os sítios mais certeiros possível e por isso, se calhar, faço 3 viagens no ano ou quatro, mas procuro que essas sejam as melhores possíveis, como é o caso de Vegas, como são as idas ao Brasil, em alguns momentos que é necessário por causa das séries, e por aí fora Acaba por ser um pouco isso.

Bruno Santos:

Ou seja qualidade em detrimento da quantidade. Tu mencionaste aí uma coisa e agora vou aqui dizer algumas pessoas se calhar, bastantes pessoas não sabem que é assim. Acho que tudo o que tu falaste fica aí um amor ao jogo ou um grande gosto pelo jogo, não sendo profissional. Sei que isso às vezes é difícil de caber na cabeça de alguns, porque se o gajo está metido neste meio tem que ambicionar, ser profissional, e depois como as coisas correram mal. Aí é que estamos aqui, noutras funções. Mas pronto, existem casos em que pura e simplesmente uma pessoa gosta do jogo, por este ou aquele motivo não quer ser profissional, quer seja por limitações, quer seja por vontade. Eu já disse várias vezes que nunca tive essa ambição, o que é diferente de uma pessoa não gostar de meter a blind, como é o teu caso. Uma pessoa não quer ser profissional, mas meter a blind de vez em quando, sabe bem o Diogo, até já esteve ao fim e ao cabo no meu lugar. Tu, antes de ires para a Polarize, ainda chegaste a comandar o Poker PT por algum tempo, ou seja sempre quiseste estar envolvido com isto.

Bruno Santos:

Por isso, para quem acha que eventualmente tu estás aqui a dizer, a justificar o porquê de não seres profissional, acho que está mais do que como é, que é dizer do que à vista de toda a gente, que a tua ligação ao jogo não tem necessariamente de ser essa e que existe um grande amor. Mesmo por isso, diogo, é inevitável falar da Polarize, embora esta conversa não fosse uma conversa exclusivamente Polarize, mas os teus dias são passados a trabalhar nesse projeto. Por isso, ao fim e ao cabo, se não estamos a falar de, estás a dar a tua opinião como a pessoa que faz ou que desempenha a função X ou Y na empresa pode-se dizer assim na escola empresa. Como é que tu vês o futuro de um projeto que eu me lembro de tu dizeres vamos ser poucos. Já falaste agora aí 170 que são melhores que tu?

Diogo Cardoso:

já parámos ou ainda vamos, ainda vamos por aí acima não, eu acho que neste momento praticamente o que se compreendeu foi que os grupos de estudo funcionam melhor propriamente individualmente. O jogador batalhar sozinho contra filhos gigantes de gente que trabalha em conjunto. Não quero dizer que depois haja algo de errado na abordagem das mesas, nem vamos aqui agora estar a perder tempo com isso. Mas considerando que há jogadores que jogam individualmente, há depois um trabalho por trás que é feito em conjunto, à semelhança de um atleta como o Nadal, por exemplo, que individualmente vai para o corte mas que tem uma equipa por trás, e outros atletas com quem trabalha, e é um bocado. Isso são desportos individuais, mas que são preparados em conjunto. O que acontece neste momento é que as escolas estão por todo lado, os grupos estão por todo lado, há os mais diversos modelos de trabalho. Há as pools, há as escolas, há as escolas com pool, há aqui uma série de opções. Há quem tenha coaching for profit, depois há quem tenha apenas coaching. Pronto, há aqui uma série de modelos, há todo uma, todo um negócio por trás da atividade e que acaba por valer. O que vale não é.

Diogo Cardoso:

Em Portugal continuamos com um jogo de sorte e azar de qualquer forma. Há muito trabalho de trás, seja para a sorte seja para o azar de qualquer forma. Indo um bocado mais direto ao assunto. Eu acho que o objetivo acaba por ser detectar aqueles que têm competência e, ao contrário do que, se calhar, até a própria Polarize fez lá atrás, não é preciso ter muitos, é preciso é ter bom. E mesmo a própria Polarize ao longo do tempo teve uma abordagem de ter o máximo de jogadores possível e neste momento tem uma abordagem de ter os melhores de jogadores possível e neste momento tem uma abordagem de ter os melhores jogadores possíveis.

Diogo Cardoso:

Não quero com isto dizer que, fruto de um bom processo de seleção, não tenha encontrado muitos bons jogadores. Isso também eu acho que aconteceu. Mas eu acho que o foco está em detectar os jogadores que têm maior potencial e depois de detectar aqueles que têm maior potencial. Agora cada um define o potencial como quer, mas dentro daquilo que são os filtros que nós colocamos, procuramos detectar os jogadores com o nosso perfil e daí tentar levá-los a patamares o mais elevado possível. Claro que também não tem que ser toda a gente à estreita. Claro que a variância também vai fazendo aqui uma seleção entre aqueles que chegam lá e os que não chegam. O próprio trabalho também permite que uns cheguem e outros não cheguem.

Diogo Cardoso:

Depois há jogadores que são mais consistentes do que outros. Há aqui uma série de fatores. Há pessoas que têm mais e menos problemas fora das mesas, por isso há uma série série de fatores. Há pessoas que têm mais e menos problemas fora das mesas, por isso há uma série de fatores que obriga que apenas alguns chegam lá acima. Mas dentro disso, o importante é detectar quem são os que têm capacidade de poder lá chegar, porque vai haver um momento, seja o jogador AOB, vai haver um momento em que aqueleador A ou B vai haver um momento em que aquele jogador vai ter a possibilidade dele e dentro dessa possibilidade ele tem que estar o melhor preparado possível para poder jogá-la.

Diogo Cardoso:

Há jogadores que passam o ano inteiro a perder para depois num só torneio, se calhar conseguirem dar a volta todos os dias difíceis que tiveram, mas tem que estar preparado. E quem perde todos os dias difíceis que tiveram, mas tem que estar preparado. E quem perde todos os dias, como há alguns casos, os jogadores, por força da variância, perdem muitos mais dias do que ganham têm que estar preparados para, num momento certo, conseguir dizer que estão presentes. E no fundo é isto. Acho que não me parece que o formato escola de milhares de jogadores seja um formato sustentável.

Diogo Cardoso:

Na minha opinião. Acho que o formato de escola, dentro daquilo que são os moldes do Mão, palo, arais e outras escolas de dimensão semelhante, fazem mais sentido do que escolas que têm estruturas absurdamente grandes. Mas obviamente que é tudo uma questão de escalabilidade e de encontrar recursos que consigam dar consistência à aprendizagem dos jogadores. Mas não é só de aprendizagem que os jogadores necessitam, na minha opinião, porque o aspecto técnico é tão importante como o aspecto mental. E eu digo muitas vezes que a diferença entre um jogador de Hebra, de Bain, de 100 ou de 300, a diferença não é muito grande entre eles.

Diogo Cardoso:

Na competência técnica A diferença acaba por ser duas Uma é um jogador para estar a jogar um Hebra's Bane presente, é porque já ganhou o suficiente para poder jogá-lo e por isso tem uma liberdade financeira maior. E o ponto dois é porque ganhou uma experiência, uma estabilidade que permite que nos momentos-chave consiga decidir da melhor maneira possível. E um jogador com Everett's Bane mais baixo ainda não consegue, naquele momento que se sentou, porque por algum motivo conseguiu chegar a um torneio que vai dar um milhão, se calhar, não vai conseguir fazer passar um bluff, não consegue metê-lo porque tem alguma dificuldade em conseguir executar tecnicamente aquilo que sabe, mas mentalmente não está capaz para. Então acho que é um bocado, este equilíbrio entre estas duas competências mais a realidade financeira, que acho que é fundamental em cima de tudo isto, que acaba por permitir ao jogador decidir bem E pronto.

Diogo Cardoso:

E no final do ano são estas pequenas decisões, que se calhar foram 1 ou 2% das decisões mais importantes que poderiam ter tomado, que se falharem, é a diferença entre um ano bom e um ano menos bom, pronto, mas é isso, acho que é formato de escola. Sim, crescer, crescer, crescer, não crescer, crescer e só por crescer também. Acho que não faz sentido. Acho que no fundo é preciso apresentar aos jogadores que procuram solução para evoluir, uma boa solução. E é um pouco nisso que Um pouco não é tudo aquilo que se tem vindo a trabalhar Esquecer o volume dos jogadores e procurar a qualidade.

Bruno Santos:

O Diogo, tendo em conta isso que tu disseste, e é assim. Eu não sei até que ponto isto é público. Eu vou só dizer uma parte que sei, não vou dizer quem, mas sei que há algumas pessoas aí que jogam em pool. O negócio. Tu vês na pool o melhor, sei lá, o melhor meio de reduzir uma variância, que mais valias, vês numa pool, que não vês noutros métodos. Eu vou-te ser sincero, eu tenho alguma dificuldade em em aceitar isso pessoalmente. Sabes porque eu sou uma pessoa que gosta um pouco de depender pessoalmente. Sabes porque eu sou uma pessoa que gosto um pouco de depender dos outros. Sabes, e quando estás numa pulta ou ao fim ao cabo, acabas por depender dos outros. Como é que tu defendes isso? que prós e contras é que vês. E para dizer agora aquilo que tu puderes dizer se jogam todos, se jogam só alguns, se não jogam nenhuns, como é que vocês encaram essa temática?

Diogo Cardoso:

Eu acho que as polos acabam por ser da responsabilidade e da decisão de cada jogador poder ou não a dedicar de uma parte dos seus lucros em detrimento de uma redução da variância. Essencialmente isto é o Mapu.

Diogo Cardoso:

Agora, obviamente que há muitos fatores que te levam a constituir ou não o Mapu, fatores, esses, que podem passar por quebra de bainos semelhantes ou não, mas acho que faz sentido competência semelhante e volume de trabalho também ele semelhante e por isso, e em cima de tudo isto, um companheirismo que também nem sempre é fácil de encontrar, principalmente porque nós somos todos muito bons no momento em que todos ganham, mas é nas fragilidades que se notam aqueles que estão ou não preparados para estarem em público, precisamente, e aquilo que acontece é que encontrar as pessoas que, ponto um, estejam no teu nível de jogo, metam o teu volume e que sejam verdadeiros companheiros para a altura mais difícil, não é muito fácil e então acaba por ser um pouco esta dificuldade que eu vejo na construção do modelo de pool. Se faz sentido a partir do momento em que reduzes a variância para o jogador. Faz todo sentido. É normal que nem toda a gente esteja preparada.

Diogo Cardoso:

Acho que é um efeito muito fácil de. Acho que é muito fácil rejeitar uma pool a partir do momento em que a grande maioria das pessoas tem um ego que pronto, que nem sempre deixa ver que neste caso é o teu caso, não é. eu não quero estar dependente de nada, eu acho que não estás assim tanto.

Bruno Santos:

Mas sabes que não tem, oh Diogo, não tem a ver. Eu entendo e acho que aquilo que disseste é o mais natural é dizer que tem a ver com o ego. Mas eu não me acho melhor do que ninguém. Mas eu não me acho melhor do que ninguém, mas acho que me sinto mais à vontade em lidar com as consequências dos meus actos, com os actos dos outros.

Diogo Cardoso:

Estás a perceber, não tem a ver com ser melhor neste caso não seria de certeza, percebes, mas é mais por aí. A questão é que depois acabas por criar um nível de compromisso tão grande e eu acho que inclusive vais trabalhar mais pelos teus parceiros para tentar reduzir aqui esta e então isto imagina, não há ninguém que que tenha capacidade de durante 300 dias no ano, ou 320, ir jogar, e mais quando provavelmente perdem 200.

Diogo Cardoso:

E então a pool acaba por ser um bom compromisso, acaba por ser, para além de todo o companheirismo que acabas por ter até nos dias menos bons, acabas por criar uma resiliência maior, porque os outros também estão a ser resilientes, e então acho que faz todo sentido se me perguntares, sim, acho que sim.

Diogo Cardoso:

Se me perguntares, irias impor isso a alguém? Não, não iria impor. Acho que isso tem que partir muito do jogador. Acho que só um jogador que encontra alguém que sinta que tem todas as características que ele próprio também tem para se ligarem é quase um casamento, não é, é muito parecido e pronto. E para isso é necessário que seja feita uma, no fundo, uma ligação que leva a que tu prefiras tê-la e reduzir a tua variância do que não tê-la. Agora já vi tudo. Já vi e conheço alguns casos de muito sucesso e também conheço alguns casos que ao final de meia dúzia de reentras mal metidas, terminaram Por isso. Mas para que possa existir uma boa pool, na minha opinião acho que é necessário que exista regras muito bem definidas e a partir daí é como qualquer contrato, é como tu saberes que jogas futebol e que tens que ir treinar todos os dias e no treino tens que meter o empenho máximo. Tens que ir jogar ao domingo, tens o jogo e cá a quarta-feira tens champions, é igual. Sabes da exigência e sabes que ao teu lado estão mais 24 jogadores numa equipa de futebol que também vão a jogo contigo e também vão a treino contigo, e depois ainda tens toda uma estrutura por trás de ti que te não te força, mas que te que te leva a que tudo tenha que acontecer, porque está toda a gente também a dar ao cabral contigo. Por isso acho que acaba por ser um efeito natural, acho que acaba por ser, acho que não resolve tudo, atenção, acho que não é tudo, atenção, acho que não é isso que vai fazer com que toda a gente passe a ganhar, que não é verdade. Mas para quem quer ter menos oscilações monetárias no final do ano, acho que é uma boa solução.

Diogo Cardoso:

Ainda assim, também, acho que para muitos acaba por ser uma forma de poder relaxar porque pensam, está ali o António, o pensam, está ali o António e o Manel, e o António e o Manel estão a trabalhar que se fartam e a ganhar que se fartam. Então deixam-me estar aqui quieto. E por isso é que é necessário meter um ritmo de trabalho todo ele muito semelhante e haver um espírito de capacidade crítica que leva a que todos possam melhorar, porque, no fundo, quando tu estás em pool estás a comprometer algum do teu EV em detrimento de outra pessoa que, no fundo, tem que te dar algo em troca. Por isso.

Diogo Cardoso:

Acho que é um efeito normal da evolução do próprio póquer e que muito provavelmente em breve haverá outras coisas, se calhar melhores, até porque há outras vertentes do jogo que não resolvem todos os problemas da variância, como os mysteries e os phases e por aí fora. Há muitos jogadores que se veem algo dificultados dos seus resultados normais porque agora vieram estes phases e os mistérios e por aí fora. Por isso acho que isto não resolve tudo, mas ajuda a resolver uma parte e em breve provavelmente haverá outras formas de resolver outros problemas. Não vamos é pôr toda a gente a ganhar, nem vamos pôr toda a gente no caminho certo. É isso, é um bocado isso.

Bruno Santos:

Mas isso também. Pronto, isso é a lei da vida. Já sabemos que nem sempre as coisas vão correr como queremos. É engraçado tu agora teres falado aí dos mysteries, porque esta semana ou já sei isto, acho que sim. Acho que esta semana ou no final da outra, a princípio desta semana, houve aí uma coisa muito engraçada que foi o nosso amigo Pad Patrick Leonard a criticar os mysteries, que era uma pior coisa que existia, que era tudo e mais alguma coisa de mau, e depois entretanto ganhou um. Pronto, agora cheia. Pô. Não, eu acho, como é que tu vês isso, pá dos mysteries, porque eu assim.

Diogo Cardoso:

Eu acho que para o recreativo é épico tu estares ali sentadinho e de repente, olha como acho que já foi a um dos vossos caiu uma bomboca assim espetacular, acho que foi um jogador dos vossos, uma gata bola, mas para profissionais eu sinceramente acho que nem eu próprio, nem óbvio que vai ser bom para quem o ganha, mas não me parece que seja o melhor formato e tenho muita dificuldade em acreditar que no longo prazo é um formato que possa existir, a não ser que queira tornar tudo isto num jogo que é mais complexo do que aquilo que é. Eu não digo bem ou mal do Mystery, basicamente eu acho que nós temos que jogar com as regras do jogo. Esta é a regra do jogo. Eu não gosto nada de andar aqui a queixar-me, é o que temos. Vamos trabalhar em cima disso, tentar ser o melhor possível dentro desse formato e tentar ganhar o máximo de vezes possível.

Diogo Cardoso:

Óbvio que não depende só de nós, depende da sorte do envelope que vai abrir ou do pergaminho que não sei o que pronto, não está na mão do jogador. E eu acho que o que me pareceu que o Pato dizia é que os torneios deixaram de ser torneios e passaram a ser uma forma do jogador poder ir all-in com qualquer duas. E no fundo toda a gente tem uma defesa sobre porque é que foi all-in. Ah, foi all-in porque havia ali um jackpot ainda em aberto, um bounty ainda em aberto 100 mil, 1 milhão e por aí fora. E então eu estou aqui para assumir todos os riscos, porque eu quero é ganhar aquilo. E acho que é um pouco isso que ele diz. Está-se a perder um pouco a essência das da teoria do jogo e já qualquer duas permite, qualquer duas naipadas ou qualquer duas seguidas quase permite dar call, porque o que interessa é o bounty grande que ainda está em aberto, mas em boa verdade, antigamente, desculpa, desculpa, só interromper-te, mas antigamente era tal era suited, o gajo estava tapissado e dizia era suited.

Diogo Cardoso:

Eu ainda me lembro de jogar torneios e ia ver malta que dizia pá, porque eu estava aqui ao Panendade e na verdade tinha ali uma broca, e pronto, era uma broca cara, mas de qualquer forma.

Bruno Santos:

Como dizem os teus amigos brasileiros, broca cara é broca boa. Não broca boa é broca cara, é verdade, é assim.

Diogo Cardoso:

Mas pronto, acho que é o que temos, acho que temos de nos habituar a isso, acho que não vai durar assim tanto tempo quanto isso, mas acho que por agora é um pronto como qualquer outro tipo de formato que já apareceu e desapareceu. Acho que este vai cá estar durante uns tempos. O que eu acho é que num torneio live isto tem muito mais de, é claro. Num torneio online eu não acho que seja assim tão claro, porque tenho algumas dúvidas para onde é que os prémios saem. Depois não conseguimos perceber de quem é que são as contas de alguns jogadores. É tudo muito estranho. E aí é que eu acho que não há uma transparência sobre isto, pelo menos em algumas salas, sem falar em nomes, mas em algumas salas acho que não há uma transparência notória relativamente a este ponto. Tudo se torna muito mais claro, por exemplo numa start, onde tu consegues perceber que os nicks que já lá andam há décadas continuam lá e os que ganham continuam a estar disponíveis para serem vistos e quando ganham os mysteries, já sabes a quem é que calhou e não são contas que aparecem ontem.

Diogo Cardoso:

Acho que torna isto muito mais apelativo no modelo de Starz, menos apelativo noutras salas, de qualquer forma. É isso. Acho que o Pátio se queixava um pouco disso, de se perder um pouco a essência do póquer e de se perder muitas vezes. Os jogadores estão a trabalhar e mesmo para serem os competentes possíveis, e depois vem de anos que podem valer algum dinheiro a ser completamente destruídas porque há alguém que acha que o mama qualquer é bom para dar colo, mas é isso. Acho que não se pode queixar muito porque no fundo vai ser sempre melhor para ele no longo prazo. Agora o longo prazo pode ser muito longo, principalmente no mystery. Acho que pode haver profissionais a perder durante uma vida a jogar mysteries porque efetivamente pode nunca vir aquele jackpot. Mas pronto, é tudo uma questão de adaptação e acho que é também. Acho que é muito mais fácil. Nós não nos estarmos sempre a queixar de alguma coisa e olharmos como vai ser um prato que vamos ter que comer e vamos trabalhar para tentar comê-lo o máximo vezes possível.

Bruno Santos:

Tu disseste aí várias coisas, várias coisas para, como a malta, que se não faz podcast, depois faz os cortes. Tu disseste várias coisas que podem ir para os cortes, dependendo agora das respostas que vais dar às perguntas que vou fazer. A primeira é isto não é simples e tem a ver com a tua opinião sobre os mysteries. Eu vejo os mysteries para já. Acho que socialmente são é o melhor tipo de torneio que existe. Como tu sabes, a Pokerpt registou a marca Mystery Bounty e faz um torneio que existe. Como tu sabes, a Pokerpt registou a marca Mystery Bounty e faz um torneio Mystery Bounty e pá. Estou aqui a falar sobre o torneio que eu organizei, mas a malta diz que foi o melhor torneio do ano.

Bruno Santos:

Acho que a nível de do social é muito bom, mas não achas que este tipo de torneios acaba por ser essencial para o póquer? porque traz algumas pessoas que se calhar eventualmente não vinham ao póquer? porque tem este aliciante da raspadinha, como a malta gosta de dizer, porque tu podes matar só um, vais lá e sacas um envelope, mas pode ser o tal envelope que toda a gente quer. Não achas que falas um bocadinho entre aspas contra ti quando dizes isso? porque isto traz recreativos para o jogo, ou não, ou não, tens essa opinião.

Diogo Cardoso:

Sim, acho que, em primeiro lugar, acho que o Missaria é muito mais divertido para quem vê do que propriamente para quem lá vai. Eu, pelo menos, já estive em alguns cenários em que fui lá buscar o envelope. A experiência não foi muito boa, mas independentemente disso, foram todos mínimos. Acho que recolhi 8 bounties ou o que foi não sei se foi em Barcelona ou em Praga, e depois cheguei lá e eram todos mínimos. Mas independentemente disso, e até porque não é essa a questão, eu acho que é para quem está ali a ver abrir o envelope é muito mais interessante. Não sei, tem um engagement grande, é giro, é brutal. Pronto, lembro-me no Wynn a ver uma tombola que eles tiravam e não sei o que. Lembro-me do Founder. Acho que foi o primeiro jogador a jogar isso live.

Bruno Santos:

Foi incrível E é isso. Acho que é um formato Desculpa, só, desculpa, só interromper-te. Eu vi o gajo sacar o milhão lá em Vegas e a sala foi à loucura. Percebemos Aquilo parecia Quando o Éder marcou o ganhou aquele gajo.

Diogo Cardoso:

Eu acho que é isso mesmo acho que é mesmo muito divertido para quem está a ver. Acho que é tem um engagement grande mesmo aqui, às vezes, quando estou a checar se há algum maripan, algum jogador, e assim quando são mysteries, fica ali do lado a ver o que é que já saiu, o que é que não saiu, o que é que falta sair e tal, pronto essas coisas. E por isso acho que o engagement é grande, mesmo para quem faz umas streams. Acho que é é brutal e é um bom formato para streamers e por aí fora para o jogador, pronto, é o que é. Não acho que seja crítico, acho que é um modelo como outro qualquer.

Diogo Cardoso:

Eu não me estava a queixar, foi isso que eu te disse, eu não me estou a queixar disso. Acho que acho que não vai ser algo que daqui a dois ou um ano, se calhar um ano ainda vai, mas se calhar dois, três, se calhar já não existe, acredito eu, mas posso estar completamente enganado. De qualquer forma. Sinto que foi muito giro no início, mas que os jogadores já estão a começar, pelo menos os profissionais já estão a começar a não achar assim tanta graça, até porque sentem que no fundo estão a perder algum dinheiro com isto.

Bruno Santos:

Claro estão a deixar tudo absolutamente à sorte. Não é exato é um bocado.

Diogo Cardoso:

Isso agora, obviamente que traz mais criativos. Sim, acho que sim, acho que traz, mas nunca nos podemos esquecer que os mysteries acabam por só estar nos prémios e aquilo que me parece é que hoje é muito difícil e cada vez mais parece-me a mim, cada vez mais difícil, principalmente em estruturas muito deep, com reentres e por aí fora. Os jogadores conseguirem chegar lá? eu acho que era provavelmente a melhor medida a ser tomada para o póquer. Era provavelmente ter muito mais freeze-outs do que multi-entres tournaments é um modelo.

Diogo Cardoso:

Porque é que as World Series estão sempre o que são o main event? porque é um freeze-out? não há hipótese, é um freeze é que as World Series estão sempre o que são a um main event porque é um freeze out? não há hipótese, é um freeze out mesmo as o EPT tem ali duas balas, mas até é controlado quando tu metes balas infinitas.

Bruno Santos:

O EPT?

Diogo Cardoso:

o EPT foi obrigado ao fim e ao cabo não é, sim, não há dúvida nenhuma, porque queria meter os prémios no milhão. Primeiro prémio e é para dar aquele boost. Não tenho dúvida nenhuma. Uma das salas onde eu acho que que os resultados provavelmente são mais fracos para os jogadores acaba por ser em salas onde a reentrada é infinita e demora horas, e dou-te o exemplo da WPN e à póquer e por aí fora porque são 5 ou 6 horas um recreativo tem que passar por 5 ou 6 horas, daquilo as duas uma ou entra Max Leite de Rei e mete ali uma reentrada com 10 bebês que o recreativo não gosta, porque o recreativo gosta de sentar com 200 bebês e estar ali a fazer aquele joguinho.

Diogo Cardoso:

Tranquilo, não é? Também acho que depois, ao meter 10 bebês pronto, acaba por estar a jogar um jogo que provavelmente não está preparado e acho que tem alguns problemas. Por isso acho que a melhor medida, na minha opinião e não é que eu mudo nada neste meio, mas se eu, se me obrigassem a decidir qual a melhor medida para implementar nos torneios que viesse beneficiar os recreativos, aquela que eu colocaria era freeze-outs, o máximo de freeze-outs possível. A verdade é que nós olhamos para os schedules ainda agora dos scoops e há 3 freeze-outs provavelmente, ou 4, há mesmo muito poucos, e há 3 ou 4 também de single re-entry e eu acho que é aqui o problema. Este já para não falar de tu vais jogar um third day thrill, como ontem, e tens 4 horas e meia de max late break, é muito normal que um recreativo não passe.

Diogo Cardoso:

Parece que estou a ver um recreativo a entrar num campo de batalha e levar aquele a ser bombardeado de todo lado, é difícil passar. Os profissionais têm muito mais mãos jogadas, são muito mais competentes, têm muito mais armas e estratégias para jogar pré e pós flop. Armas e estratégias para jogar pré e pós flop. Há um arsenal de armas infinito neste momento, que torna um profissional mesmo muito melhor do que os restantes jogadores. Ainda assim, acho que pode ser combatido de algumas formas, mas esta era aquela que eu, a minha medida era esta Prisados Diogo sabes que há muitas.

Bruno Santos:

A minha medida era esta para exaltos Diogo. Sabes que acho que esta há muitas questões importantes no póquer hoje em dia, porque temos muito póquer ao vivo, temos muito póquer ao lento. Há mil e uma coisas que podíamos aqui discutir e falar e que são mais importantes para uns para outros, mas eu acho que esta é uma, este é um dos temas que pouca gente fala, porque há aqui interesses claros da parte dos operadores de mais e mais entradas, porque vão significar REC. Prémios maiores, sei lá, significam tudo e mais alguma coisa, porque quanto maior for o prémio, nós sabemos que o interesse é sempre superior. No entanto e eu quando digo isto penso muito nos torneios ao vivo e naquilo que os torneios ao vivo não nos EPTs desta vida, mas mais a nível, se calhar nacional ou do género do género de uma Sol Verde Season, por exemplo.

Bruno Santos:

Eu acho que uma Season com uma Sol Verde, se não tivesse que ir em entradas ilimitadas, os prémios iriam ser muitíssimo mais pequenos. E depois, atrás desta questão, vem mais problemas. Que é? Porquê? Porque no Assa Télites Online, por isso temos menos jogadores, como no Assa Télites Online, temos menos capacidade de captação, temos menos capacidade de publicitar o jogo ou seja isto é complicado, não achas, encontrar aqui uma linha que satisfaça mais ou menos toda a gente.

Bruno Santos:

É difícil. Quando tu falas aí, por exemplo, do recreativo, eu hoje em dia sou o mais puro dos recreativos. Ou, diogo, eu passei a jogar cash porque eu não tenho paciência para as latergas gigantescas, as reentradas, sinceramente não, tanto se me dá como se me deu. Eu quando vou lá fazer o jogo tenho aquele número de entradas que estipulo, mas é mais o tempo. Ninguém merece WPN, como em Portugal é ilegal e nós não a publicitamos. Posso falar à vontade, se não diziam o gajo está a falar mal porque não faz publicidade ou porque faz mas 6 horas de leite a rego, mas nunca na vida me fiz mal a alguém, não consigo. O que é que tu achas que pode ser aqui? uma linha de como é? que é dizer uma linha de ação para tentar que a coisa fique mais menos má para uns e melhor para outros?

Diogo Cardoso:

Eu penso, acho que há duas linhas completamente diferentes relativamente à questão que colocas Uma são os torneios live e outra são os torneios online. Eu acho que não é muito problemático o facto de retirares algum tempo das leis de regras do Solveiro, por exemplo, porque aquilo que vai acontecer é que, por exemplo, se me disser já vais jogar o salveiro de sexta-feira, eu digo não, eu posso entrar no sábado, porque é que eu não vou no sábado com 30 bebês, não é ou 40, não sei muito bem quantas são, mas pronto, 30, eu prefiro ir com 30, 30 e só vou no sábado do que ir na sexta-feira. Mas tu me disseres assim olha, tens que vir na sexta-feira porque a lei de reggae acaba às 10 da noite. Eu não deixo de ir, eu vou na mesma, mas vai ser muito mais justo para os recreativos, neste caso para mim também, ou seja, os profissionais que provavelmente poderiam lá ir, se calhar já não vão. Provavelmente já não vão porque já é um dia antes.

Diogo Cardoso:

Deixam de ir e quem fica são os recreativos. Por isso talvez os prémios possam ser mais reduzidos, mas vai ser ganho muito mais vezes por aqueles que vão trazer mais gente e acho que num sal verde acho que vem mais gente por força dos recreativos do que propriamente por força. É aquela malta que vai jogar num Sol Verde e traz um amigo. Não é o profissional lá que chama o profissional B para vir a jogar um torneio do Sol.

Diogo Cardoso:

Verde, 300 ou 500 que seja. Se for um main event, talvez efetivamente pode acontecer. Se for um torneio de uma etapa regular não há assim tantos profissionais. Por isso acho que o produto de Sol Verde é muito mais direcionado a um público de recreativos e como tal deve primar, porque ganha mais vezes um recreativo não vai escolher, mas criar as condições para que isso possa acontecer. Relativamente aos fields online, acho que já é uma matéria completamente diferente e já há aqui um equilíbrio entre porque as salas no fundo precisam de mais recreativos, mas também continuam a precisar dos profissionais, os que estão lá todos os dias.

Diogo Cardoso:

Estão lá todos os dias, se calhar, a sentar-se em torneios que basicamente têm o EV bastante reduzido, mas que se sentam quase todos os dias porque preferem ganhar 5 dólares num torneio ou 3 do que simplesmente ter um slot aberto no monitor. E por isso já há aqui uma necessidade de equilíbrio um bocado maior entre continuar a deixar satisfeito o profissional e tentar trazer mais criativos. Agora 6, 5, 4 horas de leite de rega a mim parece muito tempo. Acho que no máximo tornava 2 horas como o tempo, e depois obviamente que se conseguirmos trazer os torneios para uma vertente mais deep da max late reg, se calhar também vai acabar por chatear menos o profissional porque o recreativo desculpa, aquilo que acontece muitas vezes para o recreativo é que está ali durante horas a tentar chegar a algum lado e depois entram, têm pessoas Max Leitereg, todas com range 100% ou 99% certos, e vai ser muito mais difícil para ele também porque depois não sabe jogar contra 10 bebês e está habituado a jogar ali um póquer com os amigos sempre nas 100 bebês.

Diogo Cardoso:

Por isso se caparem a entrada da Max Leiterreg um bocado antes. E isto também já é algumas das coisas que também já foram defendidas por outros, por alguns profissionais, mesmo profissionais. Acho que trazia mais gente ao jogo e tornava o jogo mais apetecível. Aquilo que eu sinto às vezes é que as salas querem ganhar o máximo dinheiro possível no mínimo tempo possível e isso leva a que se mate o mercado. E o mercado neste momento até vive um bom momento por força da abertura de algumas fronteiras, essencialmente asiáticas, que trouxeram imensos jogadores para o póquer recentes. Mas tirando uma possível reentrada do mercado americano, eu não estou a ver muito mais soluções daqui para a frente. Quando esta mina asiática começar a esvaziar-me E é por isso que abres uma Starz, por exemplo, e se calhar, 70% do fiel é brasileiro os americanos saíram porque a Rússia também não está, porque ou é, há aqui uma série de limitações que deixa que este público, que precisava de ser bem tratado nesta altura porque é público novo, até com uma cultura de póquer menor do que é uma cultura americana, e que precisava de ser bem tratado nesta altura porque é público novo até com uma cultura de póquer menor do que é uma cultura americana, e que precisava de ser protegida, e eu acho que não está a ser assim tão protegida quanto isso.

Diogo Cardoso:

Acho que os mysteries ajudam, mas acho que acaba por ser um bocado random a forma como aquilo vai ser atribuído e por isso mesmo os recreativos podem não estar a ser muito protegidos. Por isso acho que é um equilíbrio bastante difícil. Eu, se pudesse mandar alguma coisa, reduzia o tempo das late regs e tentava capar um bocadinho daquilo que são as entradas em cada um dos torneios. Os prize pools provavelmente vão descer, mas provavelmente vai haver mais tempo de póquer para os recreativos conseguirem permanecer. Mas pronto, provavelmente amanhã ou quando esta entrevista sair, metade dos profissionais vai dizer que eu sou louco e estou a dizer tudo errado, e por aí fora. Mas pronto, acho que é a minha opinião, acho que era uma forma de segurar um bocadinho o mercado.

Bruno Santos:

Mas isso é assim. Cada um tem a sua cabeça, cada um manda o seu detail, depois cabe aos outros analisarem se concordam ou concordam. Se não concordam, pois azar, ainda temos aqui alguma. Pelo menos aqui nestes microfones, temos de dizer o que quisermos. Os outros depois logo lidam com isso. Tu disseste-me aqui uma coisa que eu às vezes passo os olhos no Twitter e tal e vejo algum tipo vou chamar em simulações destas, mas que me deixa um bocado preocupado e tem a ver com a transparência. Quando tu falas em transparência na entrega dos envelopes, isto na minha opinião acaba por ser isto é polémico. Estamos aqui já a fazer o corte, mas confiamos mais numas salas do que noutras. Acabas por ter um negócio assente na confiança que tens nestes operadores. Mas achas que aqui há alguma coisa menos transparente? eu compreendo o que tu dizes daqueles niques novos, porque isso é uma coisa que acontece.

Bruno Santos:

Há aqueles main events que de repente nunca viram aquilo. O Everett vai aí em net 5, depois vais ver ah, isso é da prima, da prima do PT, do profissional Yose, como já aconteceu. Já houve prémios a ser retirados com contas de irmãs e até menores de idade. Já aconteceu um pouco de tudo. Estás desconfiado, diogo?

Diogo Cardoso:

Eu em primeiro lugar Não quero, numa primeira fase não quero dizer que há algo errado. Acho que pode não haver nada de errado, mas à mulher de César Não basta ser-lhe não é, e acho que há aqui alguns pontos Em que era mais fácil ser totalmente transparente do que procurar a não transparência. Eu compreendo que há uma política tentativa de proteção dos recreativos, dos perdedores e por aí fora, mas por aí também se traz algumas dúvidas sobre o que é que está efetivamente a acontecer, dúvidas sobre o que é que está efetivamente a acontecer. Acho que não pode haver ou não deveria haver ninguém com capacidade de poder decidir sobre o que é que eu faço com os meus dados, o que é que eu faço com os torneios que eu jogo. Eu, se quiser pegar na minha base de dados e metê-la no Shark Scoop, eu não deveria ser permitido, proibido de eu fazer. Eu deveria ter essa possibilidade. Eu posso não querer E dá uma possibilidade de não o mostrar. Basicamente fazes um opt-out no Shark Scoop e acabou.

Diogo Cardoso:

Vamos admitir que um jogador recreativo não está familiarizado com isso. Punha uma possibilidade dentro do meu software que bloqueasse a possibilidade de ser visto. Agora obrigar os jogadores a não poder partilhar os seus dados dos seus torneios, das suas classificações com uma plataforma. Não me parece que faça sentido, porque os dados são meus, não é sou eu que os jogo e isso. Acho que há aqui uma tentativa contínua de assustar os jogadores não podem usar A, não podem usar B. Eu entendo. Se me disseres não podes usar um A, eu entendo.

Diogo Cardoso:

Está correto, ninguém pode usar A em nenhuma sala. Está correto desde que garantam que ninguém pode usar e que há formas e ferramentas que vanem os jogadores que tentam usar, que têm uma ferramenta XPTO que acaba por conseguir entrar em cima do software e usar. Tudo isso eu dou completamente barato, está tudo bem, as regras são essas. Compreende-se agora não se poder usar os dados ou partilhar os dados numa plataforma, porque se tem receio de algo, é isso que eu não entendo, não é muito claro e depois não há uma.

Diogo Cardoso:

Isto de ok, temos que permitir que a ecologia e o ecossistema esteja saudável e por aí fora, certo, mas então tem que se trabalhar noutras questões E neste momento Acho que até é relativamente simples E acho que nisto as salas não têm trabalhado praticamente nada, mas é relativamente simples detectar questões de ghosting, multi-accounting, soft play. É fácil detectar isto E hoje em dia até com AI é muito fácil detectar isto E aquilo que tem acontecido ao longo do tempo é que a grande maioria das denúncias que acabam por ser alguém apanhado são denúncias feitas pelos jogadores, que perdem tempo a pegar numa base de dados a analisar o que é que se passa.

Diogo Cardoso:

Foi a GG recentemente e a WPN, mas são os jogadores que têm que dizer então aí a sala a sala, que tem tudo do seu lado, não consegue trabalhar de uma forma proactiva para detectar isto e depois está a sala preocupada estão as salas preocupadas com o facto do jogador partilhar os seus torneios numa plataforma que serve essencialmente para perceber onde é que ganha, onde é que não ganha, o que é que tira, o que é que não tira, qual o melhor schedule. Tudo isso faz parte de uma boa prática de um jogador profissional e que deveria ser permitido. E aqui está-se no fundo a castrar a possibilidade das pessoas usarem esta informação. Com isto e para tentar resumir, não consigo. Não tenho nenhuma prova que me leve a dizer que a sala A ou B tem um ambiente menos transparente, menos leal?

Bruno Santos:

se calhar, não sei.

Diogo Cardoso:

Mas acho que há aqui uma política, em alguns casos, de castrar a possibilidade de acesso à informação que na minha opinião não faz sentido A juntar a isto também, acho que mudar niques e alterar nomes também não traz nada de bom ao jogo. Ainda recentemente vimos um jogador que os jogadores podem mudar uma vez, creio eu, de nique por ano. Creio eu na GG, por exemplo, e havia um jogador que no último mês mudou 4. Não me perguntes porquê, eu não sei. Na GQ, por exemplo, e havia um jogador que no último mês mudou 4. Não me perguntes porquê, eu não sei porquê. Porque é que há ali um regime de exceção para um jogador? as regras deviam ser iguais para todos, para todos, claro. Mas pronto, há uma proteção ali ao jogador, talvez porque perca muito. Não sei, não faço a mínima ideia, mas é estranho.

Bruno Santos:

Mas, ó, diogo, e depois leva-nos a uma questão. Ele perde muito, certíssimo. Vamos imaginar que ele perde muito e que joga, vá cash, que é mais simples. Se ele perder muito e jogar cash e jogar no casino, ele não vai de máscara, ele não vai mudar de cara, não vai mudar de nome, ele vai ser a mesma pessoa, porquê que no jogo online que andamos sempre a querer, não é no-transcript qualquer a dizer que o jogador X anda a fazer qualquer coisa. Depois aparece o Rui.

Bruno Santos:

O Rui vai ao Twitter nem sei se o Rui tem Twitter. O Rui vai ao Twitter e diz assim este gajo é um bandido, porque as estatísticas dizem assim. E aí, calma, o Rui Anief disse não sei o que vamos ver, ou o Nasa, ou o Rui, ou o Marcos, sei lá, uma pessoa assim de perfil elevado. E isso é o que eu acho que não credibiliza. E não estamos aqui a falar da GG em particular apenas ou em exclusivo na GG aconteceu, aconteceu na WPN. Acho que quando vamos andando para a Europa as coisas são um bocadinho mais interessantes, porque na Winamax pouco ou nada se ouve falar disto também eu, diogo, e corrijo-me se eu estiver errado pouco ou nada ouve-se falar de queixas nessa sala. Na PokerStars, pá, ouve-se tudo, mas acho que a PokerStars tem umas costas gigantescas e também acaba por levar com tudo, embora nos últimos tempos não tenha aparecido nada. Mas é um bocado. Isto não é Pá, é bem esquisito, não é?

Diogo Cardoso:

Sim, é estranho e acaba por ser muito. Isso só quando acaba por ser uma voz muito ativa, como vimos nos casos, até daquela malta que esteve banida dos torneios da WSOP. Acabaram por ser profissionais que detectaram depois. Houve alguns episódios, também com a GG, no caso mais recente um jogador que era bancado por alguém que também apresentou ali uma série de denúncias. Mas o que acaba por acontecer é que não sei, parece que toca-se com a barriga para a frente e a coisa vai andando e ninguém quer saber. E pronto, está tudo bem. E parece que já não aconteceu nada e está tudo bem. Eu acho que era relativamente simples. Inclusive há tecnologia hoje em dia que permite fazer até o New York Customer. Quase sempre que te sentasses para jogar, tens câmeras, tens tantas possibilidades de verificar se é aquele jogador que está ali sentado em frente ao computador ou não. Por isso acho que até todos estes projetos cripto que vieram trazer aqui uma série de ferramentas para esta área do reconhecimento das pessoas, acho que poderia haver tantas soluções. Agora é isso.

Diogo Cardoso:

Eu sinto que a Reica acaba por ser para algo que ninguém entende bem, porque eu compreendo que é uma máquina pesada, ainda que ao nível de suporte as salas estejam cada vez mais despidas comparado com outros tempos, mas acho que poderia haver aqui um investimento que também ele beneficiaria a própria ecologia. Mas pronto, é o que temos, tal. Como disse antes, eu não sou muito de me queixar e de vir aqui com paninho. Já e agora a coisa corre bem ou a coisa corre mal porque apareceram os VODs ou porque apareceram os votos, ou porque apareceram os RTAs ou porque apareceram o AI. Nós já sabemos que há muita coisa que está a acontecer. Ainda assim temos que continuar a trabalhar para ser cada vez melhores e pronto, e se fizermos a nossa parte, tudo o resto vai acabar por acontecer. Não vale a pena os mimimis, é isso, oh Diogo mas isto não é mimimi, mas pá coisas caricatas.

Bruno Santos:

O Póquer PT recebe e-mails e mensagens e tudo e mais alguma coisa de toda a gente pá. E sei lá, nos últimos meses já recebi pá aí 3 ou 4 convites para comprar um RTA ou seja. A cara de pau é tão grande que os gajos vêm oferecer um RTA a um site de notícias de póquer e apá, estive quase a comprar aquilo para ver como é que aquela porcaria era fazer tipo um documentário, uma coisa assim.

Bruno Santos:

Mas depois pensei apá, nem vou dar crédito a estes gajos, vou acreditar, para me sentir melhor, que isto é só um scam e que esta porcaria na realidade não vai funcionar. Mas a cara de pau é o problema?

Diogo Cardoso:

o problema é que essas soluções muito provavelmente não se estão assim tão mais quanto se calhar. Lá atrás foram, e hoje em dia, com o acesso à tecnologia e aos preços que eles praticam, é possível que essas ferramentas possam ser já boas o suficiente para poder trazer aqui alguma dificuldade aos jogadores. E é isso, é muito isso. Como é que as salas vão trabalhar contra isso? qual é que vai ser a solução? o que é que eles vão pôr em cima da mesa para garantir que o seu próprio negócio vai existir, que é o negócio de todos, é o teu, é o meu, é o negócio de todos e nós estamos todos no mesmo lado, só que às vezes parece que estamos em barricadas diferentes.

Diogo Cardoso:

Mas se triunfar o VOT e o RPA e o EA, se triunfar isso, não vai triunfar o jogador e por isso isto vai-se tornar um jogo à semelhança do xadrez, que em tempos foi a dinheiro e que hoje em dia não é. Tornou-se um jogo diferente. Por isso os jogos online podem mudar muito, podem mudar muito. Não sei se vai ser já, pode até nunca ser. Tem muito que ver com que resposta é que vamos dar, que resposta é que vamos trazer para cima da mesa. A mim estranha-me haver salas que ok, vamos combater isto. Anunciam um embaixador para a área específica destas questões De transparência E depois e se calhar passamos já para um assunto que também está um bocado encadeado a primeira notícia que informam é que querem acabar com o staking.

Bruno Santos:

Certo, O staking. Eu ia-te perguntar precisamente sobre isso o staking, a transparência do staking.

Diogo Cardoso:

Eu acho que deve acontecer e acho que já tive a oportunidade de falar nisto. Para mim era perfeito, era a melhor publicidade possível que alguém podia, era o maior spot publicitário que me podiam dar. Era dizerem a partir de hoje, todos os jogadores da Polarize que estiverem a jogar na sala A têm que estar tagados como jogadores da sala A. Perfeito, perfeito. Os turnéis diários iriam passar a ter FT's com 4 e 5 jogadores da Polarize e eu não me importo nada com isso, porque eu sei que internamente há regras muito específicas para que os jogadores cumpram com toda a seriedade as regras do jogo e por isso a melhor coisa que podia acontecer era as pessoas verem que, apesar de termos sucesso, esse sucesso é totalmente transparente. Para além disso, era uma boa publicidade porque todos os dias tínhamos 4 e 5 jogadores nas FT's dos torneios diários. Obviamente que ao fim de semana é um bocado diferente, porque os fields são maiores e a variância também é maior, mas nos torneios com o field mais curto, quase todos os dias temos 4 e 5 jogadores em FT de torneios o Daily 200 e o 125 e o 129 da GG, por exemplo. Isso era uma boa publicidade.

Diogo Cardoso:

Quem me dera se nos obrigarem a dizer que o Schneckers é patrocinado ou é destacado, ou é o que quiserem chamar, pela Polarize, e o Bernardino e o Dani e quem quer, que seja perfeito, porque vão passar a saber que diariamente eles estão a jogar, jogam de uma forma transparente, jogam com as mesmas status, que sempre jogaram em FT's e que se tiverem que se matar, matam-se e que são patrocinados pela Polarize. Por isso era a melhor publicidade do mundo que nos podiam dar. Não me parece que possa ser isso o problema e acho que atacar o Staking como o diabo aqui do jogo de póquer, acho que não me parece que seja a questão. Obviamente estou a defender a minha dama, não é? Mas não me parece ser esse o problema. Acho que o problema está muito mais centrado nas questões anteriores, nos botos dos RTAs, no AI e por aí fora.

Diogo Cardoso:

Agora vamos ver para que caminho é que isto segue. Tenho a certeza que a GIG vai avançar com uma forma mais transparente de fazer aparecer esta questão do staking. Para nós, se for no sentido de permitir que operacionalmente as coisas funcionem da mesma forma, apenas que os jogadores estejam identificados, está tudo bem. Não sendo assim, temos que ver o que é que vai acontecer. Também, não sabemos se é esse o caminho, mas estamos totalmente disponíveis para mandar a nossa lista de jogadores para que eles saibam que são estes os nossos jogadores. Aliás, eles estão no back office da Palarise e da GG, por isso é mesmo muito fácil identificar.

Bruno Santos:

Ó Diogo, relativamente, e cópias da Polarize e da GG. Por isso é mesmo muito fácil identificar. Ó Diogo, relativamente a essa questão da listagem, é assim. Nós sabemos, a Polarize tu falaste aí em 170 jogadores obviamente que depois desses 170, quase 200 jogadores vais ter X em cada limite, ou seja uns vão bater mais com uns do que com os outros, como é natural. Apá, a polarizar-se com 200 jogadores tem o tamanho que tem. Mas nós sabemos que há equipas com muitíssimos mais jogadores. E agora tenho que ter cuidado com o que vou dizer, porque este mês agora é cancelado por tudo e por nada, mas de países um bocado esquisitos não vou dizer quais são, porque se assim disser que são esquisitos, parece que está tudo bem. Tu achas que essas equipas vão de alguma forma fazer o mesmo? que tu achas que vêm com os mesmos olhos? que tu vês esta situação é porque não são poucas as vezes.

Bruno Santos:

E o Twitter, o Tuplas, tu acho que o Tuplas, tu já perdeu um bocadinho de força relativamente a isto. Acho que a malta agora prefere ir mais para o Twitter para fazer logo barulho, porque também alguns também andam aqui um bocado a querer surfar ali o barulho, aquele hypezinho. Tu achas que isso vai acontecer com todos, diogozinho, tu achas que isso vai acontecer com todos, diogo, ou achas que vão fazer isso e depois acabas tu por estar lixado, lixado entre aspas. Tu vais dizer toda a gente vai saber quem são os teus, mas tu depois vais ficar um bocadinho no ar. Aparece uma equipa aí que tu sabes, achamos nós que tem tipo 200 ou 300, 2 ou 3 mil jogadores, como existe, como é que ficamos, como é que ficamos?

Diogo Cardoso:

Eu sinceramente acho que não muda muito. Primeiro porque eu acho que é mesmo muito fácil de saber quem são, principalmente nos limites altos, quem são os jogadores e para quem é que eles jogam. Acho que é relativamente simples, é uma questão de pesquisar, mas acho que é mesmo muito simples. Depois, acho que acaba por ser uma situação que provavelmente nem toda a gente vai cumprir, mas também acho que é muito fácil de fazer cumprir. Aqui é aquela questão do follow the money, não é, tu só precisas perceber de onde é que ele vem e por onde é que ele vai e a partir daí acabou. Sabes que há uma conta, um back office que está a enviar e a receber dinheiro dos jogadores. Então a partir daí consegues detectar que aqueles jogadores são do staking A, B ou C. Por isso acho que é relativamente simples. Para além disso, as salas também têm capacidade, em determinados momentos, verificar como é que o software dos jogadores e por isso jogadores a determinada altura vão dizer que são staccato e pronto, e a partir daí são staccato por quem? por isso acho que é relativamente simples. Agora é uma questão de suporte, de trabalhar para encontrar isso.

Diogo Cardoso:

Se têm ou não os recursos, eu já não sei, têm ou não interesse em levar isto até ao último, ao último jogador destacado e por aí fora também. Já não sei se é esse o interesse, mas de qualquer forma, acho que é relativamente simples. Conseguirem chegar a uma conclusão muito próxima da realidade e não vejo isso como problema. E é como dizia anteriormente, obviamente que o jogador polarize tem um determinado perfil. Tem, mas não achares que pelo facto de saberes que os Schneckers e o Bernardino estão destacados pela polarize, não faz deles jogadores iguais? um é provavelmente mais agressivo pré, o outro é mais agressivo pós.

Diogo Cardoso:

São jogadores diferentes e por isso não acho que vá haver. É um jogador polarize é agressivo, sim, ok, mas e agora não vai chegar a mais lado nenhum e há alguns jogadores que não são tão agressivos. São coisas que ainda estão a ser trabalhadas. E os jogadores que passam por determinados momentos que inclusive pioram algumas das suas stats, tão agressivos. São coisas que ainda estão a ser trabalhadas. E os jogadores passam por determinados momentos que inclusive pioram algumas das suas stats e isso faz com que, se calhar, não estejam a jogar tão bem. Por isso acho que isto é muito dinâmico e acho que não vamos perder nada com isso. Muito sinceramente, saibamos ou não quem são os outros, por isso estamos 100% disponíveis de dizer quem são os nossos.

Bruno Santos:

Ok, ok, ok. Eu queria fazer só aqui um pequeno parênteses, porque eu acho que este podcast, muito provavelmente dos últimos que eu fiz, é aquele que tem eventualmente termos e aqui coisas que estamos aqui a falar que não são tão corriqueiras. Pá, aquela malta começou a jogar há relativamente pouco tempo ainda. Não, às vezes ainda acham que a tribet é três vezes a bet. E nós sabemos, não estamos aqui a brincar convosco, sabemos que são coisas que acontecem. E então, quando o Diogo aqui falava que é fácil seguir o dinheiro tem a ver com a possibilidade que algumas salas disponibilizam às equipas de centralizarem todos os seus jogadores para que a transferência de fundos seja facilitada, ou seja. Aquilo que o Diogo estava a dizer é isso como ele tem, ou seja aquilo que o Diogo estava a dizer é isso como ele tem, ou nos casos a equipa dele tem outras também terão. Por isso, à partida, a malta vai estar, vou dizer, catalogada, o dinheiro sai de uma fonte A que nos casos será a equipa e vai aterrar então no jogador.

Bruno Santos:

Diogo, polémicas, polémicas à parte, porque na verdade aquilo que trouxe aqui polémicas, vá, não são polémicas, mas sei lá, são assuntos da indústria que, ao fim e ao cabo, durante o ano vão vão aparecendo umas alturas mais quentes do que outras. Tem a ver também um pouco com aquela questão de quem diz o quê. Não é, porque se calhar nós a dizermos aqui no podcast, até podemos estar a acusar alguém de roubo, mas como é em português, pá, se calhar o barulho vai ser pequeno. Se fosse em inglês e se fosse no Twitter, já era o fim do mundo. Por isso isso também tem a ver aqui um bocadinho com a forma como as coisas acontecem.

Bruno Santos:

Mas o Diogo vinha cá. Na verdade o contacto foi feito não para isto, porque eu sabia que o podcast se calhar era difícil, mas agora já o agarrei aqui uma hora e dez, ai meu Deus. Mas vinhamos falar das World Series para mudar um bocadinho aqui. O tema estava a ficar um bocado triste. São coisas assim menos positivas do póquer, são assuntos pertinentes que qualquer indústria tem. Mas póquer jogado na meca do póquer. Eu sei que tu gostas, e gostas bastante, como é que vão ser as World Series of Poker 2024 a nível pessoal.

Diogo Cardoso:

Bem, pessoalmente vão ser muito próximas àquilo que vão ser as World Series da Palarais. Como bom recreativo profissional não é, levo um bocado aqui à risca aquilo que é feito por quem sabe e então pronto, eu vou mais no fim do mês. Isso por opção pessoal. Na verdade, a Palarais também vai mais no fim do mês, isso por opção pessoal. Na verdade, a Polarize também vai mais no fim do mês. Iremos só a partir dia 23, por isso acho que é 23 ou 24, assim qualquer coisa de junho. Junho, sim, sim, essencialmente são 3 semanas.

Diogo Cardoso:

Antigamente não fazia tanto sentido ter esta abordagem, porque depois do main event não havia mais nada. Dá um tempo a esta parte. O que tem acontecido é que há quase tanto depois de começar o main event, como antes, depois, como deixou de ser só WSOP puro e passa a haver win venition e por aí fora, acaba por ser bastante mais populado de torneios ao longo deste tempo e por isso faz algum sentido. Para mim particularmente faz algum sentido ir menos tempo do que as filhas todas por questões familiares. Depois, porque o meu filho faz antes a dia 20 de junho e eu nunca vou antes dessa data, ou então iria antes e não iria depois. Mas pronto, em primeiro lugar ganhei o ticket do main na.

Diogo Cardoso:

Guigui ganhei isso há já algum tempo, talvez há um mês, e pronto, só por aí já teria que ir para a altura do main event, pronto, a partir daí tentar conciliar as melhores datas o meu filho faz anos dia 20, dia 22 tenho a festinha de anos dele e no dia 23 arranco para começar a jogar aí a 24 ou 25, depende também como é que vou estar em termos de cansaço, até porque eu sofro um bocado com o jet lag Depois de lá estar. Já preparei o schedule. O schedule este ano é muito variado. É essencialmente um schedule que passa por as paragens normais tem área, tem Venetian, tem MGM, o MGM tem um evento creio eu que é um main event de 1700, que eu já no ano passado fiz deep nisso, lá 16 ou sei que foi, e achei que era um torneio com uma estrutura muito fixe. Também meti aqui o Orleans, que eu sinceramente não sei onde é mas?

Diogo Cardoso:

este ano há uns torneios coleiros lá. Atenção, há uns torneios lá, é garantido. Eu não sei onde é, eu acho que sei onde é. Não tenho a certeza, mas atenção, não é obrigatório. Também tenho o Golden Nugget o ano passado joguei lá e adorei e o Test Downtown, pá, não gosto, não sei, não podes é cruzado podes morrer, pois não se for só a primão, se for a primão tirando isso não me sinto muito confortável por lá.

Diogo Cardoso:

Ainda assim, também só tenho um torneio que é um torneio mystery bounty no golden nugget, pá, o melhor garantido. Parece-me torneio interessante. Não sei se é possível de jogar ou não, até porque nesses mesmos dias há um WSOP que é aquele Salute the Warrior 1500, não é, não é um 500. Eu vou dar sempre prioridade às World Series. Sempre que houver um World Series, eu jogo World Series. Perdendo o World Series, tenho que olhar para o calendário e a seguir e ver o que é que há consoante a hora, o dia, a hora do dia.

Bruno Santos:

Diogo, prioridade desculpa a interromper-te. A prioridade por causa da Bracelet. Ok, as estruturas estão um bocado melhores. Agora estão um bocadinho melhor, mas por causa da Bracelet, é isso.

Diogo Cardoso:

Não, não acho que é mesmo pelos filtros. Os filtros são muito grandes. Acho que vai ser. Para mim especialmente é que tu és recreativo. Não, não, não rejeitaria, mas não me movo por essa questão. Se algum dia ganhasse, claro ia ser incrível. Acho que ficava muito feliz. Não vou dizer que não é, não é um objetivo, mas é um sonho. Se algum dia acontecer, vou ficar radiando, mas não me desloque. Nunca me desloquei a Vegas com o objetivo de um dia perder uma bracelet, se algum dia acontecer.

Diogo Cardoso:

Olha, isto também é uma boa forma de eu me defender pela possibilidade de provavelmente nunca o conseguir e assim não sou pronto.

Bruno Santos:

É uma defesa reduzir aqui as defesas não é claro.

Diogo Cardoso:

Mas pronto, é isso, é World Series, sempre que der depois das World Series é tentar ir encaixando qualquer um dos restantes torneios. Tenho muitas opções. Fiz um schedule, mesmo muito variado. Tenho desde, como te disse, desde World Series, ária, mgm Golden Nugget, orleans, é isso que não sei onde é, mas também é só um torneio no Orleans. É um torneio 500 mil garantidos, 600 paus, então é um torneio barato, mas pode ser bom também. Fiz isto porque há vários jogadores da Polarize, vários níveis aí, níveis de Everett Swain. Então eu no fundo acabo por meter um bocadinho de tudo, porque há jogadores que têm um Everdose, se calhar sem online, que se calhar vão jogar mais barato, os que têm presentes, se calhar vão jogar um bocado mais caro. Então crio aqui um bocado esta necessidade de ter este schedule.

Diogo Cardoso:

Depois de lá estar, obviamente, e a partir do momento em que entras no torneio das WSOP, não estou a contar a perder na primeira hora, mas se assim acontecer, olho para o calendário e vejo o que é que vem a seguir E todos os dias tenho definido antes de sair de casa qual é que é o passo 2, o passo 3, o passo 4, consoante a hora. Por isso vejo as max late regs, que é para saber até onde é que posso ir no próximo torê e depois obviamente também jogar aqui um bocadinho com as distâncias, porque parece que é tudo muito próximo, mas sabemos que não é uma ida a downtown, se calhar, ocupa-te meia hora por isso.

Bruno Santos:

Se souberes, terá mais assim como as coisas estão e tu estiveste lá no passado tu viste, por causa da Fórmula 1 é surreal. Tu, para saíres do Horseshoe, para ires, por exemplo, para o Resort de Swirl, podes demorar meia hora.

Diogo Cardoso:

E por isso é muito. Isto é tentar jogar um bocadinho com o calendário e tentar encaixar cada momento. Se forem três da tarde é para ali que eu vou, se forem cinco já é para acolá. Até posso ir para casa. Na verdade, se não houver nenhuma late rag, estou a ver aqui, por exemplo, há aqui um torneio das World Series que a max late rag é às 22, num dia um 2500 que aqui está, obviamente que eu, este dia vai ser muito difícil ir para casa antes desta hora, mesmo que perca o saluto do Warrior às 10 da manhã. A seguir tenho um Bounty Mystery no Golden Nugget e, se correr mal, ainda tenho o dia 1C do Orlean, que nem é o último dia, por isso passo o Orlean, ou seja, este Orlean será sempre uma opção para o dia 1H e o dia 1H é dia 29, porque vou lá meter uma bala se tiver perdidos outros torneios, todos não tiver dias 2 já metidos.

Bruno Santos:

Percebes, tipo há aqui uma necessidade de encaixe, tentar nunca deixar-te fora e ao mesmo tempo, se tu fizeres dia dois no Orleans, eu vou lá ter contigo que eu já estou lá, está combinado.

Diogo Cardoso:

Eu acho que dia dois já lá estou.

Bruno Santos:

Aquilo merece ser mostrado. Eu estive lá o ano passado merece ser mostrado pronto, vamos ver.

Diogo Cardoso:

Mas é isso. Tenho um bocadinho de tudo. Eu procuro muito nestas saídas, bem mais do que o póquer, é cumprir com uma rotina que define antes de ir qualquer aula que seja, seja jogar um, cinco, quatro, três, dois torneios. Tenho aqui um calendário que está definido. Dentro deste calendário tenho compromissos pré-jogo e pós-jogo e dentro disso tentar não falhar com nada. Muito mais importante do que meter dois, três ou quatro torneios é garantir outros aspectos, como todos os dias treinar, todos os dias conseguir alimentar bem, pelo menos ao almoço, porque já sabemos que ao jantar as coisas às vezes não é assim tão fácil. Nós vamos ter cozinheiro, connosco, é uma prática também comum, na verdade, com estes grupos de jogadores. Por isso vamos ter cozinheiro, connosco, por isso acho que em termos de alimentação a coisa também não vai falhar muito. Mas é isso, é garantir estes aspectos para tentar dormir sempre 8 horas ou, próximo disso, tentar treinar. Tentar não garantir que vou treinar todas as manhãs, independentemente do tipo de treino.

Diogo Cardoso:

Se for correr, é correr. Se for fazer um workout, é um workout. Se for jogar um basquete, é um basquete. Mas garantir que isso também aconteça. E depois garantir que me alimento pelo menos duas vezes ao dia. Bem, com os snacks ao meio, já não sei os batidos talvez, mas pronto, tentar ter uma vida o mais saudável possível durante este período para não vir num burnout. Nós sabemos como é que é a Vegas. As coisas podem correr muito bem e é tudo muito bonito. Também podem correr muito mal e já não é assim tudo tão bonito. Aquilo que eu quero é chegar a casa com a mesma velocidade com que saí, e acho que isso ajuda muito o facto de me ter uma rotina saudável. E perguntas-te ah, mas isto já foi de outras formas noutros anos. Foi, é verdade.

Diogo Cardoso:

Era precisamente o que eu tinha. Já sabia. Eu estava a olhar para ti e estava a pensar nisso, é verdade, nós também mudou muitíssimo, não há dúvida nenhuma. Todos nós já fomos menos experientes, também já fomos mais nobres e também já fomos mais irreverentes, não é E pronto, e foi uma fase. As fases de estar em Vegas e estar a jogar cash toda a noite e para aí fora, isso já lá vai. E de beber um copo ali ou aquilo lá, isso já lá vai. A vertente é completamente diferente e também, com esta experiência, sempre que vai gente comigo tentar-lhe passar estas coisas boas, que é mesmo muito fácil ficar com má impressão de Vegas quando as coisas correm mal. Eu tive muita sorte nos primeiros tempos que fui. A primeira vez que fui a Vegas, fui com com alguns amigos.

Diogo Cardoso:

Um deles era o Kinas, lembras-te dele certamente o Kinas ainda joga turnês ao vivo o meu grande amigo Kinas e também com o Daniel Gedeu. Não sei se estás a ver quem é o amigo nosso com uma recomendação na altura para ir para um hotel ao lado das World Series. Quando era no Rio ficámos num hotel chamado Gold Coast, uma dica dada pelo nosso grande amigo também esta foi de amigo mesmo o João Mané que nos deu essa dica que era um hotel incrível temos que queimar o João Mané aqui.

Bruno Santos:

Temos que queimar aqui o João Mané com essa dica o João Mané é um forreta?

Diogo Cardoso:

não, a verdade é que Não a melhor parte desta história. isto agora chegámos à parte, que nos podemos ler aqui um bocado e os temas começam a aligerar.

Diogo Cardoso:

A verdade é que o Jomané é que nos recomendou o hotel e a verdade é que nós chegámos lá um dia antes do Jomané e no dia em que era suposto ele chegar ele nunca mais aparecia no hotel. Quando fomos a ver o Jamané na altura, tinha sido convidado pela Betfair para ir para o Wynn. Então estava o Jamané na altura pensou eu que era o Addict e o Jack Daniels, o Segrove, estava tudo no Wynn e nós. Há uma coisa que eu nunca me esqueço é o cheirinho do Wynn e o cheirete do Gold Coast, porque aquilo era inacreditável, cheirava a naftalina, era assim, uma coisa mesmo a naftalina não é péssima não é péssima, mas pronto, tínhamos uma casa de banho pré-fabricada dentro do quarto inacreditável, uma coisa inacreditável.

Diogo Cardoso:

Mas pronto, pronto, tirámos o melhor dessa viagem. Olhámos mais uma vez se tem mimimi. Já olhámos para o lado bom, nós chegámos às, fomos é a única coisa de boa, e o restaurante chinês.

Bruno Santos:

Com o gol de Kostei fomos ainda hoje.

Diogo Cardoso:

Me lembro o primeiro pequeno almoço que tomei lá era uma omelete daquelas que metem umas batatas fritas por cima.

Diogo Cardoso:

Eu não sei muito bem como é que eles chamam também não fazem sempre isso, ainda me lembro disto, mas aquilo foi chegar às 8 da noite, às 10 da noite estávamos deitados e às 6 da manhã estávamos no Palmos a grindar, eu e o Quinas pronto. Acho que foi uma das viagens mais épicas que tive, porque na altura muito provavelmente nem deveria ter feito essa viagem. Eu tinha começado a trabalhar há muitíssimo pouco tempo, tinha muitíssimo pouco dinheiro e arrisquei quase tudo. Arrisquei quase tudo, mas levei a vida ali um bocado no limite, nesse ano 2006, eu fui 3 anos depois.

Bruno Santos:

A minha primeira vez foi em 2009, e eu digo muitas vezes isto porque as pessoas vêem, sabem que eu já fui lá algumas vezes, pá, e pergunta-te como é que é para dormir, como é que é para isto, para aquilo e para o outro, e eu digo disse-lhes digo sempre isto porque é verdade, eu já fui com uma mão à frente e outra à trás. Já fui mais ou menos e já fui fixe. Ok, tipo eu em 2009,. Quando fui tinha começado a tudo. Disseste que começaste a trabalhar há poucos meses.

Bruno Santos:

Eu comecei a trabalhar no póquer em maio e em junho, julho fui para Las Vegas. Tipo isto aí é um gajo que vai logo para a Liga dos Campeões, nem um avocado estrito. Foi logo Liga dos Campeões E pá saí de um trabalho em part-time de estudar em part, um ordenado no bolso ou seja a ver pá tudo pago para trabalhar. Mas o gajo que vai a Vegas quer curtir qualquer coisa. E então, desde essa vez ou uma vez pronto que uma pessoa já vai com o bolso um bocado mais fixe, até pronto aos dias de hoje não dá para cometer loucuras, mas já podes comer comida, não é porque a malta às vezes pensa que te diga isto a brincar precisas de dinheiro para comer comida. Aquilo dá para tudo. Não é Diogo, um gajo consegue se divertir. Se calhar divertiste-te mais nessa vez, em que se calhar não podias esticar tanta corda do que hoje digo eu não sei não eu acho que tiro prazeres diferentes das viagens que fiz.

Diogo Cardoso:

Já fiz viagens de formas muito diferentes. Já fiz viagens com a Catarina que foram as melhores. Obviamente, obviamente, foram vi viagens com a Catarina que foram as melhores. Obviamente, obviamente, foram viagens incríveis com a Catarina. Foram sempre diferentes. Foram viagens de jogar cash, não foi de jogar torneio ficavas no Wynn?

Diogo Cardoso:

acho, eu não era já fiquei no Wynn, já fiquei no área, pronto, é isso a vida. Depois começou a melhorar a vida. Começou a permitir fazer outro tipo de estadia, e pronto, depois começou a melhorar, não é A vida. Começou a permitir fazer outro tipo de estadia e pronto, e cheguei a ter viagens inacreditáveis, mesmo com o meu amigo Luís Rodrigues Sarluizão, também muita gente conhece.

Bruno Santos:

Viagens inacreditáveis com ele Vai.

Diogo Cardoso:

Acho muito bem. Fiz viagens inacreditáveis com ele E com a esposa dele. Fizemos. Fiz viagens Só de jogar torneios, fiz viagens só de jogar cash. Já fiz mais variadas Viagens possíveis. Foram todas diferentes, todas com um sabor diferente, todas com Muitas histórias para contar, sempre que a vida me permita continuar a ir e que consiga continuar a ir, sempre que venham as World Series E pronto. E olha, agora são fados diferentes. Tenho um compromisso também diferente. Por cá também é importante liderar pelo exemplo e mostrar que as coisas podem ser bem feitas e continuam a ter muito prazer, mesmo sendo feitas com este rigor e com todo este detalhe E pronto. No fundo, é muito um lema que usamos internamente que costumamos dizer que a forma como tu fazes uma coisa é a forma como tu fazes todas. E isto leva-nos a que se quiseres ir para Vegas para ir num registro de saída, é igual. Vais para Vegas, vais para Miami, para qualquer um desses sítios, é incrível. Se for para jogar, se for para o compromisso de seres competitivo e de ganhares coisas, ou de chegares lá perto ou de estares pronto para poder ganhar, já tens que ir contra isto e é esse que nós vamos, é esse que vai um grupo muito interessante este ano e estou fugindo agora já para a Polarize, que provavelmente é uma questão que me vais colocar, por isso eu ando sempre aqui um bocado, mas indo aqui um bocado para o regime Polarize, pronto, vamos. Vamos então com um grupo diferente do ano passado, tão numeroso como do ano passado, com desafios interessantes. Levamos pessoas que nunca foram jogadores, que estão no póquer há muito tempo e que nunca foram a Vegas. Vou-te dar um nome que garantidamente tu achas que não estavas à espera, que é o Jorginho. Vamos ter o Jorginho em Vegas este ano, já está confirmado.

Diogo Cardoso:

A Polarize fez um challenge interno que tinha a ver com volume e resultados e por aí fora, tinha a ver com uma série de. Temos um challenge interno e o Jorginho é um dos jogadores que ganhou e ele aceitou o rep de ir a Vegas, apesar de ser um desafio para ele, até porque ele tem uma alimentação diferente, mas nós também estamos lá para ajudar. Ainda hoje ele me dizia que precisava da morada da casa para mandar umas frutas para a casa. Por isso deve ir um carregamento de frutas especialmente para ele. É um desafio, mas é isso.

Diogo Cardoso:

A Polaes acaba por ser aqui um ambiente diferente, mas que no fundo trabalha tudo para o mesmo e acho que ele está super bem. Depois temos aí alguma malta que não é muito comum aparecer nos torneios, mas que está a disputar em termos de pó, que era o caso do Sardine, por exemplo. E claro temos os carimbados habituais e que já fazem parte da mobília dos torneios live, como o Schneck a Joutani, que vão continuar a ir, e pronto, temos outros que, por uma questão de viagens para o Brasil, acabam por não poder ir, como o caso do Bernardino que, apesar de estar num momento espetacular, este ano vai passar o.

Diogo Cardoso:

Caridade também decidiu não ir também porque tem algumas questões pessoais para resolver agora, no próximo mês de junho e julho temos o Piranha, connosco também e vamos ter pronto assim um grupo. O Julinho não vai, fica aí. O Julinho não vai. Não, o Julinho optou por não ir. O Julinho está ali. O Jolinho é um caso de um jogador que está numa ascensão brutal e eu acho que ele está a meter o máximo foco no jogo online para poder começar a chegar àqueles average gains online, provavelmente ao dobro daquilo que ele tem neste momento, e acho que isso vai acontecer com bastante naturalidade. Ele sabe mesmo de uma forma muitíssimo boa.

Bruno Santos:

Ele falou comigo e disse-me pá, eu falei com ele. Estamos em maio. Eu falei com ele no Estoril e ele disse-me que já tinha feito mais do que o ano passado, ou uma coisa assim, tipo em 3 meses. Ele já tinha batido o ano passado uma coisa assim, e estava não só isso, porque às vezes pode bater o tal mystery que bate mas não mesmo a pessoa em si.

Diogo Cardoso:

Estás a ver, eu gostei acho que foi um match perfeito, ao bom estilo de um Tinder. Foi um match perfeito porque acho que ele se encaixou. Ele também acaba por ser uma pessoa com muita facilidade de adaptação eu acho que não é muito fácil, atenção um jogador mais da velha guarda, já com alguma experiência, que passou por grupos de estudo, com muita competência e ele trabalhou com alguns dos melhores. Ele trabalhou com algum dos melhores e ele trabalhou pelo menos há três diretos com quem ele trabalhou, que são daquelas pessoas que eu estimo imenso, que é o Sozinho, o Pedro, o Mano e o Humberto. Que é um jogador ex-Polarize e que eu também acho que é um fora de série e pronto.

Diogo Cardoso:

Tinha tudo para resultar ali, não resultou e acabou por encaixar aqui que nem uma luva e ele está feliz. Nós estamos felizes com ele. Eu compreendo bem este espírito da Polarize. Obviamente são demasiadas regras e demasiadas coisas que às vezes faz sofrer, mas que pronto, acaba por fazer sentido para fazermos as coisas bem feitas. Mas pronto, ele não vai. Desta vez, de qualquer forma, vamos ter aí uma estrutura boa, competente, com tudo muito bem definido e pronto e é atacar. Nós nunca ganhámos uma Brás Select lá. O Rui tem uma online lá. Nunca ganhámos, já fizemos, o Rui tem uma online lá. Nunca ganhámos. Já fizemos lá umas mesas finais há dois anos atrás. O ano passado também o Dani o Dani, acho eu é possível mas pronto, falta ganhar uma para eles lá.

Diogo Cardoso:

Está aqui é muito mais importante. Eu, por exemplo, já gostava de ver uma bracelet entrar na Polarize do que provavelmente uma bracelet aqui no meu braço trocava.

Bruno Santos:

Se eu pudesse escolher exemplo, já gostava de ver uma braceleta entrar na.

Diogo Cardoso:

Polarize do que propriamente uma braceleta aqui no meu braço, Se eu pudesse escolher se fosse minha, era a perfeição Pá gozavas com eles todos os dias Eu gosto com as espadas do EPT. Agora já não posso gozar muito com aqueles que me botaram a ir aos EPTs.

Bruno Santos:

É verdade, eu joguei depois.

Diogo Cardoso:

Agora já começaram a ganhar. Já não dá para. Até o Rui, que também não tinha e agora já tem um daqueles trocados grandes, O Diogo mas tens que dizer que a tua vale diferente porque era num outro tempo, sem reingradas.

Diogo Cardoso:

O mais engraçado é que eu nem as mostro. Eu nem as mostro porque eles, se veem as variantes, percebem que foi um bocado sorte, como é tudo e perturbo. Então eu nem as mostro. Quando as mostro, está por sempre a parte de baixo que é para eles. Não perceberem bem o que é que se passou ali. Bem, independentemente disso e uma delas foi num flip contra, o, contra o Wade, que chegámos a Edzapa em Praga e decidimos ir ali nas escuras, já não interessava nada, fizemos even shop e flipámos a espada e tive sorte só para tu ver, da sorte que tu tens, tu conseguiste ganhar um flip-away.

Diogo Cardoso:

agora imagina O mais certo era perdê-lo a jogar, mesmo com a vantagem que eu tinha, que na altura até tinha alguma vantagem. Mas pronto, assim a coisa deu-se bem. Ele mal, me falou em event shop eu aceitei de imediato e por um par também aceitei porque achei que era mais fácil ganhar assim partida.

Diogo Cardoso:

Se jogasses era pior mas pronto, um bocado em jeito de brincadeira, mas de uma forma mais séria, é isso adorava ver alguém da Polarize ganhar uma bracelet. Adorava que fosse a bracelet do meio nível, mas não sendo que fosse uma qualquer, mas gostava de ver até. Porque acho que isso, eu acho que estas pequenas conquistas abrem caminho a que mais gente queira tê-las. E no fundo acho que, à semelhança dos scoops, eu lembro-me em Portugal ninguém ter ganho um scoop e de repente o Rui e o Nasa começaram a ganhar scoops e aquilo, pareciam roçados, eles ganhavam scoops a toda hora E acho que Scoops, double scoops, esse tipo Scoops vá, e por isso eles foram dois jogadores que abriram as portas a que a mentalidade mudasse, a que os que vinham a seguir também quisessem e achassem que é possível.

Diogo Cardoso:

Aquele gajo que conseguiu não é Aquele gajo que está ali e conseguiu, e eu Há semelhança das jogadores sentarem-se em torneios de 10 mil, 25 mil, 50 mil Tipo. Isso era impensável lá atrás no tempo, nos tempos em que Do Gold Coast, exatamente nesses tempos Mesmo, 2010,. Até 2010 era tudo muito longe. Eu lembro-me de ver as primeiras vezes Que essa malta começou a jogar esse tipo de torneios E achar incrível E hoje é perfeitamente normal. Tu vês, se calhar 20 portugueses a jogar um main event esta semana na Sars, por exemplo, que é um torneio de 10 mil, se calhar jogam 20, olha tu sabes eu não sei se eu acho que o que estou a dizer.

Bruno Santos:

Tenho 90% de certeza. O primeiro gajo a jogar um high roller no APT foi o Ayaz acredito é Londres. São estes jogadores Que abrem.

Diogo Cardoso:

As fronteiras. E pronto, acho que o póquer tem que agradecer muito. Claro que tem que agradecer a quem lá está atrás. Tem que agradecer à malta, como o João Mané, o Zumi E o Polacy, mas também tem que agradecer A estes mais Recentes, e principalmente estes dois, o Zumi e o Polacy. Mas também tenho que agradecer a estes mais recentes, e principalmente estes dois, o Rui e o Nasa, depois o Michel o Ruca, toda essa malta que aparece, o Sérgio Coutinho, o Founder, o Sousa, toda essa malta que veio trazer o Zagal o Takuara toda esta geração que veio trazer.

Diogo Cardoso:

Acho que uns começaram a abrir o caminho e os outros trouxeram o músculo e a visibilidade que Portugal tem neste momento lá fora. Por isso acho que é incrível o que tem vindo a ser feito. Já vi várias vezes coisas tuas a dizer Portugal, qualquer coisa, do it better, qualquer coisa assim.

Bruno Santos:

Eu costumo escrever isso português do it better do it better.

Diogo Cardoso:

É isso, e a verdade é que nós somos pequeninos, mas acho que as dificuldades que o fecho do mercado nos trouxe e a forma trabalhadora e organizada, como estes miúdos que já não são mi e organizada como estes miúdos que já não são miúdos, não é Hoje, já são todos pais de família, pá, a maior parte deles pais de família, não é, mas quando na altura eram ainda miúdos e decidiram abraçar, idas para Praga e decidiram emigrar e por aí fora, foi este o trincar a língua que permitiu que hoje estejam lá, esses e que tantos outros tenham vindo atrás, porque atrás desses veio, e falando desses dois em específico, mas veio uma comitiva enorme, não é Tens os casos do Faria, mesmo do Giovanni do Manel, o Silviovio, o Manel ou seja, como depois.

Diogo Cardoso:

Tens pronto o caso do Briga, o Faunda, o Sérgio, o Zaga. Há tantos que vieram de fruto desse ir para fora. Tens o caso do Queixo, do.

Bruno Santos:

Tomás Tomás exatamente o Duarte, que não aparece tanto mas também joga bem forte. Acho que há muita coisa que aconteceu. Eu consigo ter uma sensação de mais proximidade se calhar a esse tipo de como é que é dizer aos miúdos, entre aspas, quando vão aos torneios ao vivo? às vezes falam comigo. Eu até me sinto um bocado mal, não todos, mas sinto-me um bocado mal dos gajos. Já me tratam como se fosse um velho do caraça, estás a ver, é, mas porque naquele e tal, às vezes, coisas que eu nem me lembro, mas tudo isso que tu disseste, pá, coisas que eu relatei com a Chica, com o Luís, com o Dani, com o, com o Pavlov, cunha, caneusa, cacilvia, aquesta malta toda que fez Bufredo, que fez parte do Póquer PT, fez, e alguns ainda fazem Parte do Póquer PT, que relatamos. Essa malta viu, e hoje em dia, epá, como é que é de dizer, é aquilo que eles têm em mente, aquele efeito Ronaldo da coisa. Nós temos vários Ronaldos, tivemos vários.

Bruno Santos:

Ronaldos na construção Da coisa. Sim, acho que é notório da coisa. Nós temos vários Ronaldos, não é, Tivemos vários Ronaldos na construção da coisa.

Diogo Cardoso:

Sim, acho que é notório que houve, sem desprezar o valor de ninguém, mas acho que há dois nomes que são incontornáveis, que é o Rui e o Zaga.

Diogo Cardoso:

O Zaga, desculpa, o Nasa pronto que estão pronto, estão lá em cima, não há hipótese, estão provavelmente num top 10 mundial online há algum tempo e fizeram disto essencialmente uma legião que a seguir seguiu aqui uma série de jogadores, um caminho, porque acreditaram não é, e eles fizeram acreditar é possível, é possível. Eu lembro-me de alguém me dizer que havia o Rui a tentar ser player of the year numas series e eu achar que aquilo era assim meio descabido. Então como é que isto é possível? E na verdade, já tivemos várias vezes até isso acontecer, e até mais do que o Rui. Mas é isso, são desbloqueios que acontecem, que mostram que é possível e mostram que, pá, é preciso, é trabalhar para chegar lá e ter essa mentalidade. Ainda esta semana falava com um jogador brasileiro que está na luta pelo player of the year dos scoops e ele dizia-me pá, está quase no fim, faltam 4 ou 5 dias, eu estou em primeiro mas eu acho que nunca mais vou.

Diogo Cardoso:

Já está pronto eu trocava umas mensagens com ele esta semana e ele dizia-me mas eu acho que nunca mais vou meter nisto, porque depois vão atrás.

Bruno Santos:

Vão atrás, é que tens de jogar os torneios esta semana e ele dizia-me mas eu acho que nunca mais vou meter nisto, porque está-lhe a ser um bocado do corte, não é, vão atrás vão atrás é que tens de jogar os torneios de dois, pois eu ia jogar logo naquele ano e o Nava também fazia, e se calhar também fazia e faz eventualmente a mesma coisa, ó Diogo. Mas eles não o fazem por mas uma vez na situação. Por que não o fazem por mas uma vez na situação por que não? o prémio não é nada, mas o ego e o reconhecimento. Porra, trabalhei com mó caraças, consegui isto, se calhar. Às vezes até nem vais ganhar muito dinheiro ou até podes perder algum. A gente sabe como é que isto é, mas também acho que são essas, não vou dizer pequenas, porque se não é assim tão pequeno, porque nessas séries estão todos.

Diogo Cardoso:

Mas sabes o que é que eu acho, bruno? o que eu acho aqui é que o desafio de ganhar um título no Scupe, um título já não é grande o suficiente para eles. Pois, é isso Para mim. Ganhar um Scupe é incrível Para muitos jogadores. Se calhar 99% dos jogadores ganhar um Scupe numa série de Scupe que são 3 semanas, é incrível para muitos jogadores. Se calhar 99% dos jogadores ganhar um scoop numa série de scoop que são 3 semanas, é incrível. Para este tipo de jogador não é incrível. Não é incrível chegar a Vegas e jogar aquilo tudo e ganhar uma bracelet não é incrível. Eu tenho a certeza. Para um jogador como o Nasa, por exemplo, ganhar uma bracelet não é incrível. Eu tenho a certeza. Para um jogador como o Nasa, por exemplo, ganhar uma bracelet Não é incrível. É bom, mas incrível vai ser ganhar um playoff Daí, basicamente deste tipo de jogadores vai ser essa Tal como.

Diogo Cardoso:

Claro que estamos a falar. Não faço ideia se vai jogar ou não durante um mês e meio, mas é preciso ir um mês e meio, é preciso estar ali Para as swings. É duríssimo, pronto, e é isso que eu te estava a dizer há pouco. pá, vegas é tudo muito bonito, mas, mas é preciso ir como dizia o Bicas.

Diogo Cardoso:

Não há dúvida nenhuma. Mas sim estes jogadores também, quando vão jogar estes torneios, todos também não o vão fazer arriscar, claro, claro, claro.

Diogo Cardoso:

Estão completamente tranquilos e sabem o que estão a fazer. De qualquer forma, é duro. É duro. E se é duro para quem vai durante três semanas e quando corre mal, parece que o Vegas já não é tão bom. Imagino para quem vai um mês e meio com um objetivo e já sei como é que é é malta, que aquele é o objetivo e enquanto não dobrar o último torneio ninguém desiste. Por isso acho que é um desafio grande e acho, mas acho que é isso, esta malta abriu e vai continuar a abrir o caminho, porque os objetivos são sempre agora temos coisas novas, temos Triton e temos sei lá tantas outras coisas que eles estão sempre a apontar ao próximo objetivo E eles são sempre muito grandiosos. Por isso acho que é incrível.

Bruno Santos:

Por acaso isso que tu estás a dizer Só quando acaba o último torneio. É engraçado, porque a última Braceleto Que o Nasa ganhou foi isso. Sabes Tipo? já estavam a ser lavados os cestos, a Vindima estava no fim E acabou por vir a Braceleto o.

Bruno Santos:

Milhão e qualquer coisa, que agora já não me lembro, um feel surreal, mas surreal de bom, porque era quase o Summer Saver, mas dos caros estavam lá todos e aquilo acabou por vir. E acho que é isso, como é que dizer? é não baixar os braços e tentar até ao último minuto. Eu queria dizer ainda há bocado? uma coisa mas quis interromper que é desbloqueio do sculp, desbloqueio da bracelet. Desbloqueámos tudo e temos que ter atenção numa coisa que já vamos alargando o leque dos jogadores com bracelet, mas não esquecer que já tivemos algumas vezes o João, quase player of the year, a coisa quase que se deu, e o ano passado tiveste dois portugueses, tiveste o Michael, que pá, eu houve momentos que acreditei. Acreditei porque ele Sabes, quando estás em da zone, aquilo era sempre pum, pum, pum, desfaturar o final table. Não sei o que, pá, acreditei e eu acho que isso faz com que, tal como tu disseste, faz com que as pessoas já cheguem lá a acreditar que é possível. E isto é uma opinião, mais sensação do que opinião, porque eu sentei-me duas vezes para jogar torneios das World Series.

Bruno Santos:

Acho que não tenho muita propriedade para falar, mas sinceramente, do que vejo, diogo, se tu estiveres lá aquele tempo todo aquilo é arroz, aquilo pode ser um torneio das World Series, pode ser o que quiser, mas aquilo acaba por ser arroz. Os flores são sempre os mesmos, as pessoas das vidas são sempre as mesmas. Tu parece que estás quase na tua casa com o teu computador. Não sei se consigo passar a ideia. Aquilo é difícil, porra é difícil. Mas passas ali dia 2, dia 3, quando chega ao dia 3, eu acho que as probabilidades de seres feliz sendo bom, como é o caso desta malta que estamos a falar, eu acho que são bastante interessantes. Não achas do que já?

Diogo Cardoso:

vivemos lá. Eu acho essencialmente que a preparação que esta malta tem, com a quantidade de dias que jogou online, a carreira que tem, nós não estamos a falar do Zé Manel que chegou a Vegas e que ganhou 3 ou 4 dias. Nós estamos a falar independentemente, até pode ser o caso do Michel, que é menos, nem sei se é menos ou mais conhecido, não interessa, mas pronto, para a comunidade, se calhar agora é mais conhecido, principalmente por causa dos resultados do último ano, mas em comparação ao Nas é menos conhecido. Mas o caso do Michel, nós estamos a falar de um jogador que provavelmente joga live o ano inteiro. Eu passo montes de torneios onde o encontro. Ele joga todos os torneios, todas as modalidades ou seja.

Diogo Cardoso:

Em primeiro lugar, acho que ser player of the year em Vegas, por exemplo, tem que passar obrigatoriamente por uma boa competência de mixed games. Por isso é que normalmente são sempre jogadores multifacetados nestas vertentes que ganham sempre os deeps, esse tipo de jogadores multifacetados nestas vertentes que ganham sempre os dips, esse tipo de jogadores, e comparando isso, acho que aí sim, exatamente, acho que aí temos jogadores que estão a trabalhar nisso ao longo do ano, que depois agregam um bocadinho da competência que têm com a experiência, com tudo isso, e a coisa acaba por acontecer e acho que continuamos a estar. Não vamos dizer que somos favoritos, porque se calhar temos dois ou três jogadores num fio de não sei quantas centenas, todos a tentar o mesmo e obviamente que há muitos jogadores que jogam Mixed Games em Vegas o ano inteiro. Mas acho que estamos bem preparados para poder ganhar este ano. Acho que vamos ter a possibilidade pelo menos de andar lá a umbrear com eles e pronto.

Diogo Cardoso:

Pois desde que eu não faço ideia quais são os planos dos jogadores do Michel por acaso sei, por acaso Michel, michel sei, não, não vai a fundo, vai a fundo, vai a fundo, michel sei. Tive a oportunidade de falar com ele recentemente, mas relativamente a outros não faço a mínima ideia como é que vai ser ainda assim. Acho que em condições normais vamos ter capacidade de andar lá a um briar e espero que isso possa acontecer, porque acho que vai ser brutal para nós e acho que vai mais um ano, vai ser mais um abrir portas para outros jogadores. Tentarem fazer um feito semelhante, ainda que também não acho que seja do pé para a mão que se constroem jogadores com competência de Mixed Gamers. Acho que muita gente acha muito bonito, mas depois chegas a casa e não consegues meter volume em lado nenhum e andas ali a bater bolas se calhar com 3 ou 4 amigos para tentar praticar um bocado. Não é provavelmente fácil.

Diogo Cardoso:

Tirando as séries, não tens grande hipótese de ter oferta é difícil por isso é que estas séries, os scoops e por aí fora, são um bom, uma boa antecâmara para um chegar a Vegas afinado, porque há aqui a possibilidade de trabalhar alguns mix of games e por aí fora. Pá, deus queira que sim, que haja quem vá para esses feitos, e Deus queira que sim que haja quem vá para esses feitos e Deus queira que alguém ganhe porque era mais. Uma vez metermos a nossa bandeira lá em cima e isso é sempre bom vamos lá ver se isto enfilhece bem.

Bruno Santos:

São só dois mesitos para ver se este podcast enfilhece bem. Esta ponta na verdade não é bem. Esta ponta final é basicamente tudo aquilo que andamos aqui a fazer e nós pronto. Tu disseste 2006, já. Desde essa altura eu pá comecei. Devo ter começado a jogar em 2007, 2008,. Em 2009 entrei na indústria, mas ao fim e ao cabo também, seja de uma forma ou de outra, sempre tentámos levar isto para a frente e pá pronto, e foi, e foi isso que nos trouxe até aqui, mais a mim do que a ti. Tu depois também tiveste ainda outras coisas, eu sempre aqui agarrado ao jogo destas formas. E é isso, diogo. Acho que dificilmente faríamos Combinado. Se calhar seria melhor, mas isto com guiões não é muito fácil. Hoje, pela primeira vez, eu escrevi aqui algumas coisas. Não costuma acontecer, mas depois de tanto tempo eu não podia deixar escapar aquilo que era mesmo o fulcral e acho que tu desenvolveste bastante bem os temas, não só com aquilo que eu te perguntei, mas também aportaste aqui muita coisa interessante e acho que as pessoas normalmente, quando vem cá um jogador, e ele acaba por ser até da Polarize, leva sempre aqui com uma ideia daquilo que se vai passando quando tu cá vens.

Bruno Santos:

Não sei se te vou chamar mentor, se é muito forte, mas não vou dizer mentor. Mas vamos chamar uma pessoa que ajuda a consolidar as ideias que vocês tinham para a equipa e é sempre, é sempre interessante. Já sei que isto depois parece publicidade, porque a malta das equipas já parece mais do que a outra, mas a verdade é que não é. O Diogo veio aqui com a função que tem, mas também com o meu amigo, depois destes anos todos, o nome não pode ser outro. Podíamos ter feito um podcast muito diferente, só a falar de histórias que vivemos aí, por essa Europa fora, por esse mundo fora. Mas pronto, isso aí, se calhar depois tinha que ter bolinha e não, não dava muito jeito, pá, agradecer-te. Em breve, estamos juntos. Não tem acontecido, mas vamos mesmo estar malta, eu disse ainda há pouco, e agora no fim reafirmo se ele fizer bonito no Orleans, eu vou lá mostrar aquele pardeiro, ah, desculpem aquele casino, para que vocês vejam é que eu não tinha a certeza se iria jogar essa ou não.

Diogo Cardoso:

Mas eu agora até vou por isso, como o número 1, isto tem de um A, de um B, de um C, de um D, de um E. Aliás, de um A e de um B é no mesmo dia. Por isso eu vou abancar lá às 11 da manhã e vou logo meter este torneio para garantir o dia 2 e depois, a partir daí, vamos lá ver, vamos escrever a história vamos lá ver. Eu tenho muitas dúvidas caso algum pegueiro já tenha ganho alguma coisa no Orleans por isso pera, pera.

Diogo Cardoso:

Já, eu olha, eu não sei, eu agora posso estar a dizer alguma coisa errada.

Bruno Santos:

É assim. Ganhar, ganhar. Não sei, mas ITM pelo menos já, porque isso apareceu recentemente. O casino é antigo, mas apareceu no radar recentemente. Olha, não sei se foi o Caracas ou o Pandan, algum deles. Eu acho que algum deles já fez lá qualquer coisa que eles foram explorar a strip. A strip quer dizer, não que isto é off-strip, mas pronto, é um sítio peculiar, é peculiar. Pois agora, quando acabarmos? a gravação eu digo-te, diogo, queres deixar umas palavras finais antes de fecharmos a coisa não é essencialmente e assim como nota geral.

Diogo Cardoso:

Queria só deixar uma nota àquela malta que joga póquer começou a jogar póquer há pouco tempo mais do que para os profissionais, que acho que esses não têm muito a dizer. Mas para aquela malta que começou a jogar póquer há pouco tempo, que não tente dar pass, porque acho que esses não têm muito a dizer. Mas para aquela malta que foi jogar póquer há pouco tempo, que não tente dar passos maiores que a perna, que tente consolidar bem aquilo que são os conhecimentos que têm, seja numa escola, seja sozinho, seja através de mais variados sites, procurar informação. Há mesmo muitas formas de melhorar o jogo. Não tentem e nem queimem dinheiro a tentar chegar o mais rapidamente possível, se calhar a valores que ainda não estão preparados, e acho que é muito importante que compreendam que do outro lado estão milhares e milhares de pessoas que continuam também, como vocês, a trabalhar para serem melhores todos os dias.

Diogo Cardoso:

A consistência é que vai conseguir com que alguns de vocês cheguem lá. Não vai dar para todos, mas vai permitir que alguns cheguem lá. Não querendo fazer publicidade, porque também não era isso que me trazia aqui, mas fazendo. Se houver alguma dúvida que queiram tirar, nós estamos sempre disponíveis para ajudar os jogadores Não tem que ser para se juntarem à Polarize. No fundo é uma forma de podermos ajudar a que mais jogadores consigam passar esta malha inicial que é difícil de passar. Disponham. Estamos com redes sociais, e-mails, tudo isso está disponível para alguma necessidade que tenham.

Diogo Cardoso:

Caso contrário, há sempre um sol verde onde pelo menos eu apareço e naquilo que puder ajudar. Já sabem. De resto, olha que seja um fim de semana que corra bem para Portugal. Temos aí os fupes ou o main event. Já ganhámos isso antes, era bom, ganharmos novamente. Claro que se fosse para a polarizing era melhor, não sendo que seja para outro português qualquer, e pronto, e depois em Vegas que a coisa corra da melhor forma. Um grande abraço para ti, obrigado pelo convite, obrigado por este bocadinho, relembrar histórias e falar aqui Dos temas quentes, que também me dá algum prazer, e certamente Teremos a oportunidade, se calhar, não de fazer um podcast como este, mas provavelmente uma entrevista Em Vegas para te contar como é que foi Ganhar um slet, ou qualquer coisa, ou Orleans, uma emperativa Por isso, por isso qualquer coisa, ou Orleans por isso sabes que eu em Vegas e agora, só para terminar, eu em Vegas uma vez fui jogar um torneio.

Diogo Cardoso:

Eu acho que esse ano não estávamos lá na altura eu estava em Vegas há 15 dias e praticamente tinha blancado 15 dias de World Series e qualquer coisa assim. E num desses 15 dias de World Series e qualquer coisa assim, e num desses 15 dias chegou lá um sujeito que tu também conheces, chamado Skyboy, que me disse isso está um bocado negro. Aquilo que eu te recomendo é irmos jogar um torneio que vai ser jogar com co-boys, nós vamos jogar com co-boys, aquilo é facílimo. Um torneio de 2500 dólares com co-boys, e tu vais ver que vai ser jogar com o Cowboys. Nós vamos jogar com o Cowboys, aquilo é facílimo. Um torneio de 2.500 dólares com o Cowboys, e tu vais ver que vai ser incrível. Não, não sabes?

Diogo Cardoso:

sei, sei, eu não estava lá esse dia e ele disse olha, vamos jogar um torneio no M Resort, não não Red Rock não M Resort.

Diogo Cardoso:

M Resort. E nós vou tentar antecipar assim muito rápido o que é que acontece. Nós, o que é que fizemos? fomos para o MGM M Resort. Mgm deve ser aqui. Chegámos lá e disseram-nos não, m Resort, não, isso aí é muito longe, não, mas isso por onde é? olha, chega o Uber e peça M Resort. Sim senhor, apá, na altura Uber, não estávamos ainda muito familiarizados e tal, mas lá no safá Conseguimos chegar ao M-Resort. Ficava para aí, a 25 minutos de Vegas, para o lado do Mandalay Bay ou seja para lá não é para o lado de.

Diogo Cardoso:

Downtown, é para o outro lado, é para aí. Andámos, nos fartámos e chegámos lá. Bem, chegámos num resort incrível, uma coisa linda mesmo, estilo férias resort, e pensámos bem onde é que nós estamos metidos, porque isto não tem nada a pintar de haver aqui cobóis nem torneio de póquer. Bem, quando descemos para a sala de póquer, abrimos a sala, estava uma sala cheia de gente e aquilo que eu posso dizer é que cobói não vi nenhum, era só regs. Fomos nos meter lá num torneio de regs autênticos. Estava 2.500 dólares, que era provavelmente dos torneios mais caros que eu estava a jogar nesses dias. Todos, e por incrível que pareça, passámos chip leader do primeiro e do segundo dia, eu e ele. Eu fiz FT, fiz para aí terceiro ou quarto, já não me recordo. Ele fez também décimo, qualquer coisa. Fizemos uma deep run de aça tremenda. Foram três ou quatro dias a viajar para lá e num sítio que ninguém daria nada para aquilo. Na verdade, eu nem sabia que havia lá um torneio e pronto e acabei por ir para um sítio.

Diogo Cardoso:

Nem sabias que havia lá um resort nem sabia que na verdade não deve ter absolutamente nada a ver com Orleans, porque aquilo tinha uma pinta inacreditável.

Bruno Santos:

Inacreditável, aquilo era um, era um win fora de Vegas era este estilo é para locais, quer dizer, entre aspas, para locais é pá incrível e pronto e pá.

Diogo Cardoso:

Foi uma história engraçada porque tive lá um hit, pai de sem capa, e a minha vida mudou nos primeiros 15 dias. Para os segundos 15 dias, tudo mudou mas pronto, Oliveira, é mesmo isso. Mas pronto, com esta abandono.

Bruno Santos:

Muito obrigado por tudo e um grande abraço obrigado por teres cá estado, por recordares essa lenda viva chamada Pedro Oliveira Skyboy, que obviamente vai marcar presença sempre cheio de pressa para o velho ou velha, para vamos jantar, para não sei o quê, tem que fazer leite, rego. O homem está sempre com aquelas loucuras pessoal. Duas horas de podcast. Eu acho que me consigo redimir de uma tão prolongada ausência. A sorte é que digo que isto está no Spotify. Então a malta poisve no carro E eu sei que às vezes a malta manda fotografias do carro e tal Ouvir. Isto foi o podcast 36. Eu já não vou dizer que vou fazer isto aqui logo, porque eu não quero mentir às pessoas. Quando aceitarem fazer, eu vou fazer, porque isto hoje em dia é dos maiores prazeres que eu tenho, é falar com pessoas sobre coisas que gosto, nomeadamente póquer Hoje com um amigo. Acho que não poderia ter sido melhor. Vão aparecendo, já sabem tudo o que se passa de póquer em Portugal e também daquela outra parte chamada mundo o póquer, e aí E aí, e aí, e aí E aí.